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Remendar o que foi partido

Desdizer estas palavras faladas

Encontrar esperança na esperança

Me tire desse desastre

Desfazer as cinzas

Quebrar as correntes

Eu não estou pronto para morrer ainda

Eu não estou pronto para morrer ainda

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ESTÁGIO TRÊS — NEGOCIAÇÃO

— Santiago, eu tenho que trabalhar — murmuro para o psicólogo que está me mantendo trancada em seu apartamento. — Isso é cárcere privado, eu vou ligar pra polícia.

— Ligue — ele rebate com os olhos fixos em seu notebook e eu reviro os olhos mais uma vez.

— Santi... — choramingo me aproximando e ele levanta os olhos pra mim. — Per favore...

— Não adianta. Isso não adianta, Allegra — responde e eu entro em sua frente, escondendo a tela do notebook atrás de mim. — Allegra...

— Por favorzinho... — faço um biquinho e levanto as pernas para sentar em seu colo.

— Allegra... — ele repreende mais uma vez, mas suas mãos voam para a minha cintura quando eu o monto.

— Nicolas atrapalhou nossos planos — sussurro me aproximando de sua boca e ele arqueia as duas sobrancelhas. — Não foi, Santi?

— Foi — confirma e eu mordo os lábios.

— Então... — sorrindo eu começo a brincar com seus lábios e ele fecha os olhos.

— Eu prefiro você como a mocinha inocente — ele observa e eu o beijo, puxando sua cabeça com as minhas mãos e rebolando em seu colo.

Suas mãos voam diretamente para a minha bunda e ele não poupa forças em apertá-la, como se estivesse demonstrando que não está mais para brincadeiras e que as coisas tem que ser conforme ele quer que seja.

— Vem — ele me levanta e em seu colo e eu passo minhas pernas por seu quadril. — Ótimo, transaremos no sofá novamente.

— Mas eu quero aquilo... — murmuro em seu ouvido e ele se desvia para o quarto rapidamente.

Quando ele me deixa cair na cama, me fitando como se eu fosse uma espécie anormal de mulher, suas mãos arrancam meu short e minha blusa, me deixando apenas com a lingerie preta que ele tanto gosta. Seus olhos castanhos escorrem por meu corpo e ele abre minhas pernas sem delicadeza.

— Pronta? — questiona e eu concordo com um resmungo. — Ótimo.

Santiago vira as costas e caminha até seu closet, voltando com uma gravata e novamente a maldita venda. Ele sobe em cima de mim e eu busco seu membro coberto por sua bermuda, mas falho quando ele se afasta e reviro os olhos. Tenho meus pulsos amarrados pela gravata acima da minha cabeça.

SUCIATA (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora