SEXTO LIVRO DA SÉRIE "FILHOS ROSSI"
Conta a história de Santiago Rossi, filho de David e Sol (do livro DAVID).
"Duas coisas não acontecem da mesma maneira."
PROIBIDO PLÁGIO!!!
Se eu flagrar outro plágio de qualquer livro, vou meter o processo.
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— E você foi no médico? — persigo Allegra pela cozinha e ela concorda rindo. — E o que aconteceu?
— Nós marcamos outra consulta para a retirada do contraceptivo — eu reviro os olhos. — É semana que vem, se acalme.
— Me acalmar? Como me acalmar se já poderíamos estar fazendo nosso filho HOJE? — exclamo e Allegra solta uma risada mais alta agora, o que me faz franzir o cenho. — Não é pra rir, Allegra. Eu estou desesperado. Quero ter filhos logo, pra ontem, pra ontem de ontem, pra...
— Santi... — ela segura meu rosto entre suas mãos e aperta minhas bochechas, o que forma um biquinho em meus lábios que ela beija. — Nós estamos jovens. Uma semana a mais ou a menos não vai mudar nossa potência sexual.
— Mas muda a rapidez no qual eu vou receber a notícia de que você está grávida — argumento e Allegra revira os olhos. — Eu quero logo que esteja grávida.
— Santiago, você não acha que precisa de um psicólogo, não? — questiona com as sobrancelhas arqueadas e eu franzo o cenho ofendido.
— Perdão? — sussurro e ela deposita outro selinho em meus braços.
— É que, querido, você tem surtado frequentemente — explica e eu fecho a cara, vendo o momento exato que ela joga a cabeça pra trás rindo. — Não fique assim.
— Não estou "assim" — faço aspas com as mãos. — Estou me sentindo ofendido por minha namorada estar dizendo que eu preciso de um psicólogo. E, olha que ironia, eu sou psicólogo!
— Viu como está surtando? — murmura com seus olhos castanhos delicados em mim e eu bufo descontente.
Eu estou surtando com motivo, certo?
É a minha namorada.
É o meu futuro bebê.
Eu só quero ver a minha namorada grávida do meu futuro bebê e nada mais importa agora do que isso.
— Eu amo você, Allegra. E aquele médico vai te atender essa semana ainda — dou a sentença me afastando para pegar meu aparelho celular e ouço seus passos miúdos atrás de mim.
— Santiago — me chama. — Calma!
— Estou calmo — murmuro digitando nervosamente no telefone em busca do e-mail do tal médico.
Allegra me puxa pelo antebraço para que a encare e isso me faz levantar os olhos.
— Eu também te amo — sussurra me puxando para si e eu respiro fundo. — Eu entendo sua pressa, entendo sua vontade, mas mantenha a calma e seja o Santiago que sempre foi. As coisas vão acontecer conforme tem de acontecer, conforme o ciclo delas dite.
— Que engraçado... — bloqueio o telefone o guardando e a puxo para um abraço. — A pessoa mais sem freio desse mundo me pedindo calma.
— Pare de zombar de mim, psicólogo! — briga me apertando forte.