Capítulo 9

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Simone Tebet
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A segunda-feira havia chegado, e com ela os trabalhos. Soraya ainda estava de tpm, pedi que ela ficasse em casa, até ela se sentir melhor das dores de cólica, pra ela voltar, eu preferia poupar ela disso quando estava nesses dias. Fui para o banheiro tomar um banho, hoje o clima estava mais quente. Depois do banho fui fazer o café e tomar. Eu e Soraya estávamos melhorando em relação a aquela manhã de sábado, odiava ficar brigada com ela, ainda mais quando era eu que provocava a situação. Voltei para o nosso quarto, fui avisar que já iria embora para o trabalho. _Ei amor, vou pro trabalho_ dei um beijo em seu rosto, quando ela começou a despertar. _Ouviu? vou indo, o café está pronto, tem tudo o que você gosta, fica em casa hoje, esses dias bem?_

_Humm Simone, bom dia amor_ ela levantou e insistiu pra me acompanhar até a porta. _Você vem almoçar em casa?_

_Venho amor... qualquer coisa me liga bom? E depois se alimentar, quero te ver forte_ lhe dei um beijo e sair. Cheguei no escritório e estava um caos, o que já estava me irritando, as pessoas passavam pra lá e pra cá, não calava a boca um segundo. Ai, já estou com saudades da minha oncinha, só ela tem o dom de me acalmar nesses dias estressantes. Fui para a minha sala e fiquei sozinha, depois pedi para o primeiro cliente do dia entrar.
Voltei para almoçar por volta das 12:15, o trânsito me permitiu demorar mais na rua, mais um motivo pro meu estresse aumentar. _Que porra_ joguei minha bolsa em cima do sofá e sair andando para a cozinha. Soraya estava fazendo o nosso almoço, ela estava tão sexy com uma de minhas blusas sociais e uma calcinha box, ai que saco, não poder comer minha mulher. E isso me irritava mais ainda, ficar sem sexo por uma semana.

_Oi amor, por que está estressada, que vem chamando nome hein? Que houve?_ mal sabe ela que meu maior motivo para estar estressada era ficar sem transar.

_Só... só problemas no trabalho meu bem, nada de mais. Hoje estava um saco, senti sua falta_

_Ô amor, porque não ligou, eu iria te ajudar_

_Você está nos seus dias amor, precisa ficar em casa_

_Menstruação não é doença amor, eu tomava um remedinho e ia com você, mas você quem não quis_ fiquei calada por um momento, vendo ela colocar os pratos na mesa, logo me chamando para almoçar. _Olha, fiz uma lasanha para o almoço amor, e um suco pra você, seu preferido. Quero que coma direitinho dona Simone_ antes dela sentar vi ela ir pegar um vinho.

_Por que você vai beber vinho, e eu vou ficar no suco?_ não era justo.

_Por que meu amor, você ainda vai voltar para o trabalho esqueceu? E não quero ver você dirigindo por com álcool no seu corpo, não seja teimosa_ ela ficava ainda mais sexy com esse jeito bravo, ai que delícia. Ficamos conversando sobre minha manhã no trabalho, sobre o que ela fez aqui em casa e tudo mais. Depois do almoço fomos assistir alguma coisa na tv, antes de voltar para o trabalho. Ela trouxe mais uma taça de vinho, já era a quarta taça.

_Não acha que está bebendo demais Soraya?_ lhe perguntei mas ela só negou com a cabeça. Colocamos em um programa qualquer e ficamos ali. Tirei minha blusa, ficando apenas de calça e sutiã, o clima estava quente, e eu estava mais ainda. _Que saco_ bufei e Soraya logo me olhou desconfiada.

_O que é Simone? Está assim por que?_ me joguei no sofá, olhando pro teto. Ela deixou sua taça de lado e veio mais pra perto. _Me conta o que está acontecendo, teve algum problema no escritório?_ ela passou sua mão em meus cabelos, ficou fazendo um carinho gostoso, mas eu queria mais que isso, por um impulso eu lhe puxei melhor pra cima de mim, e comecei a lhe beijar. Minhas mãos começaram a percorrer pelo seu corpo, a adentrar a blusa que ela usava, e quando fui tocar seus seios ela me parou. _Não amor, não posso, você sabe que..._ nem deixei ela terminar de falar e tirei ela de cima de mim.

_Que porra Soraya, por que você fica tantos dias assim hein? É uma droga... queria você_

_Simone? Você está assim estressada porque não está transando? É isso?_ eu estava de costas pra ela. _Olha pra mim Simone, estou falando com você._ como é que uma pessoa de meio metro quer ser autoritária desse jeito? Me virei pra ela. _Você prefere ficar uma semana sem sexo ou uma vida sem mim? Me responde._

_Do que você está falando Soraya?_ não entendi o motivo dessa sua pergunta.

_Você pensa em sexo Simone, se depender de você Simone, você passa o dia todo me comendo... as coisas não são assim mulher, sexo não é a solução pra tudo, é bom? Com certeza! Ainda mais com você... mas tudo tem limite amor. Senta no sofá._

_Eu vou tomar um banho, pra voltar pro..._

_Eu mandei você sentar Simone, agora. Você vai tomar seu banho quando gozar aqui olha, sobre meus dedos. Vou te mostrar o que meio metro pode fazer._ senti uma fisgada forte na minha buceta, o que havia dado na Soraya? Demorei a ir sentar, então ela me empurrou no sofá. Puxou minha calça, e se ajoelhou em minha frente. Abriu um pouco minhas pernas, puxou minha calcinha de lado e sem aviso prévio enfiou dois dedos de uma vez. O bom é que eu já estava melada antes mesmo dela me tocar.

_Porra Soraya... humm..._ enquanto ia estocando rápido seus dedos, começou também a chupar meu clitóris. _Humm amor, que delícia... isso, assim, ahhh_ comecei a rebolar para chegar mais rápido ao ápice. _Aahh, que boquinha deliciosa amor_ eu senti que já estava chegando ao limite. Com mais algumas estocadas eu explodi em um orgasmo delicioso. _Nossa amor, que delícia_ ela subiu em mim logo atacando meus lábios, me fazendo sentir o meu próprio gosto.

_Agora você pode ir tomar seu banho amor. Espero que esteja mais calma. Ah, quando eu estiver melhor, você poderá fazer o que quiser comigo, hum?_ me deu um selinho e foi para a cozinha limpar a pequena bagunça que ficou por lá. Agora eu não via a hora dela estar melhor para ter aquele corpo novamente pra mim, de todas as maneiras.
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Quem disse que Soraya não é brava também? kkk🔥❤

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora