O preço de um amor selvagem

Capítulo 23

Fim de semana.
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Soraya
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_Que lugar lindo amor, estou apaixonada. Queria morar aqui._ falei pela quinta vez desde que acordamos.  Simone nos trouxe para uma casa na praia, para passar o fim de semana, e aproveitar pra comemorarmos os nossos três anos que havia caído no meio da semana. Chegamos pela manhãzinha, saímos de casa e o sol já estava nascendo. Arrumamos nossas coisas, e depois nos deitamos, estávamos cansadas, principalmente a sisa, que ela que veio dirigindo, eu ainda insisti pra dirigir um pouco, mas ela não quis. Agora a gente estava preparando algo para comermos, eu estava louca para tomar um banho nesse mar maravilhoso.

_Você gostou mesmo né amor? Podemos voltar quando estivermos de férias, o que acha?_ eu iria amar.

_Eu acho ótimo amor_ fizemos nosso lanche e logo comemos. Depois a sisa foi tomar um banho e eu fiquei ali na sacada admirando aquele mar azul. Não tinha outra casa ali por perto, a que tinha ficava há alguns quilômetros de distância. Depois que Simone terminou seu banho, fui tomar o meu, ela me gritou que iria andar por ali, e logo saiu. Terminei meu banho, e coloquei uma roupa basiquinha e sair atrás dela. Avistei ela próxima à uma pequena ponte que tinha ali. _Oi amor da minha vida_ abracei ela por trás, e deixei um beijo em sua costa.

_Oi minha princesa_ andamos mais um pouco e logo voltamos para a casa, pela tarde iríamos tomar um banho no mar. Ficamos deitadas em uma rede, admirando o mar, o céu azul, aquela paisagem linda, até que a fome bateu de novo. Trouxemos algumas coisas e ainda compramos em um mercadinho que encontramos aberto ainda cedo. Preparamos algo simples e almoçamos, depois fomos nos deitar novamente. Conversamos sobre diversas coisas, presente e futuro, filhos, Simone me contou que queria ter um casal. _Não vejo a hora disso acontecer. Serei a mulher mais feliz do mundo, muito mais do que eu já sou_ seus olhos sempre brilhavam quando ela falava desse assunto, eu amava essa mulher. _Canta aquela música pra mim?_ ai, Simone mudava de repente, era até engraçado de se ver, quando eu pensava que ela falava de uma coisa, ela já estava falando de outra. Me ajeitei melhor sobre a cama, coloquei a cabeça em seu peito, e senti suas mãos me fazendo um carinho.

_ Eu já comprei, passagem só de ida daqui, porque se a de volta eu tiver, eu sei que eu nem vou_ desde que ela me ouviu cantando essa música no banho em casa uma vez, começou a pedir sempre pra mim cantar. _Eu, sou gaivota que esqueceu como voar, peixe de rio que já se perdeu no mar, do seu olhar_ tirei minha cabeça de seu peito e fiquei olhando para ela, como eu demorei tanto pra encontrar essa mulher? Ela me deu um sorriso, e pediu pra continuar. _Mas se você chorar, benzin, não dá, coração não vai guentar_ sorri de volta e me deitei novamente. _ Te dou colo pra deitar... Mas se você me pede pra ficar, não vou mais me segurar... nunca mais vou te soltar..._ ela continuou com o carinho em meus cabelos, descia para a minha costa, e voltava de novo com sua mão para minha cabeça. _Eu te amo Simone_ ela sussurrou um eu te amo também, e não demoramos muito, logo pegamos no sono.

Algumas horas depois...
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Me acordei e não encontrei Simone na cama, ouvi um barulho vindo da cozinha, logo me levantei para ver o que ela estava aprontando. Ela já  estava com uma outra roupa, havia tomado um banho novamente, o clima estava quente ainda, ela estava fazendo um lanche, nem me viu ali, pois estava de costa, eu voltei para o quarto e tomei outro banho também. Dessa vez coloquei um biquíni, da cor preta, deixei meu cabelo em um coque, e voltei para a cozinha. Quando ela me viu, quase que derruba o copo de suco, será que ficou tão admirada assim? _Oi_ sorri com a forma que ela estava me olhando e me aproximei dela.