Capítulo 42

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Véspera de Natal
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Soraya
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_Oi meu pacotinho... como estão as coisas por aí?_ me acordei com o carinho da Simone em minha barriga e sussurrando contra a mesma, fiquei aproveitando aquele carinho.

_A mamãe sisa está aqui com vocês bom?... quero que você seja forte, meu pacotinho, logo estaremos nos conhecendo_ senti seus beijos ali.

Ontem a noite eu passei mal, foi como se eu tivesse entrado em uma crise de ansiedade, pois recebi uma ligação de um número estranho novamente, e tudo o que lembrei foi da última ligação que recebi quando ainda estava no Brasil, pensei mil e uma coisas, não era de ninguém da minha família, se é que eu podia chamar assim ainda, mas de qualquer forma, mesmo sem atender, eu fiquei nervosa. Quando Simone chegou no quarto eu estava sentada no chão, chorando muito, ela quis me levar para o hospital mas eu não quis, eu só queria ficar ali com ela, no seu colo. Dona Fairte fez um chá para me ajudar a ficar calma, e coloquei tudo pra fora depois que bebi. Por muita insistência da sisa fomos para o hospital, e lá o médico disse que eu tive uma queda de pressão, mas que estava tudo bem com o bebê, tudo aconteceu por conta do nervosismo que eu tive. Quando voltamos para casa de sua mãe já era madrugada, Simone me colocou para dormir e ficou comigo, até que pegou no sono também.

_Amor?_ eu a chamei, fazendo ela logo olhar pra mim, sua feição ainda era de preocupação.

_Oi minha princesa... como está se sentindo?_ ela baixou minha blusa, que tinha levantado para acariciar de maneira melhor minha barriga, e se sentou na cama.

_Melhor amor_ eu disse à ela.

_Que bom... quer comer alguma coisa? Ou se sente enjoada?_ ela me perguntou, e eu me sentei também.

_Estou faminta Simone, vou tomar um banho e desço, bom?_ dei um beijo em seu rosto e me levantei da cama. Estava tirando minha roupa para me enrolar na toalha quando minha sogra entrou no quarto.

_Meu Deus... não sabia que estavam transando... é, Simone..._ a sisa deu um pulo da cama, para me cobrir, e eu já sentia meu rosto esquentar, dona Fairte era muito direta as vezes.

_Mamãe, por quê não bateu primeiro?_ Simone perguntou e eu me sentei ali.

_É... eu queria saber se estava tudo bem, não pensava que estavam fazendo aquelas coisas_ ela falou e eu achei graça.

_Não estávamos fazendo nada mãe, a Soraya ia tomar um banho, estava tirando a roupa quando você entrou, foi isso_ dona Fairte ficou parada olhando pra nós.

_Vou acreditar... e você minha filha, como está se sentindo agora?_

_Me sinto melhor dona Fairte, estou faminta_ sorrir pra ela.

_Pois deixe comigo que eu vou fazer um café da manhã especial pra você_ ela já ia saindo quando Simone falou algo.

_E pra mim mamãe? Não vai fazer nada de especial também?_ Simone parecia indignada, mas eu sei que era só brincadeira dela.

_Simone? Uma hora dessa? Tamanha 8:00 horas da manhã e você está com ciúmes?_ comecei a achar graça da cara da Simone quando dona Fairte soltou uma de suas pérolas.

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora