Capítulo 54

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"É tão bom estar com ela, que até
a vida se torna ainda mais bela"


Soraya
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Hoje tiramos o dia para fazer compras, tanto para a casa, quanto para o bebê, compramos o necessário para arrumar o seu quartinho, o berço, a penteadeira, trocador, um cesto para colocar as roupas sujas, uma cadeira de amamentação, a banheira e mais algumas coisinhas, ainda essa semana voltaríamos para comprar mais roupas. Depois pegamos para levar também um kit de bolsa/mochila, de maternidade, outro kit de mamadeira, alguns brinquedos, uma cadeirinha, que Simone quis levar também. Em outra loja, compramos uma tinta para pintar o quarto, e as coisas necessárias para realizar a pintura. Eu estava realizando o sonho de ser mãe novamente, tudo estava indo tão bem, e eu tinha Simone ao meu lado, o amor da minha vida, nunca me senti tão feliz.

Depois de comprarmos as coisas para o nosso filho, viemos para o supermercado, pegamos um pouco de tudo, por exagero da sisa, se eram dois, ela pegava quatro, se eu gostava de algo, ela pegava quase uns cinco. Estávamos andando por um corredor quando aquele Carlos aparece, Simone não o viu logo e saiu de perto de mim para pegar um carrinho, pois ela tinha inventado de pegar cesta, eu já tinha avisado para pegar o carrinho, depois eu que sou teimosa. Olhei no celular o que ainda faltava na lista para comprar, quando vi ele se aproximar de mim.

_Soraya, quanto tempo!_ me virei pra ele.

_Oi, tudo bem?_ eu falei.

_Melhor agora... como você está linda_ ele desceu o olhar pelo meu corpo e franziu a testa ao olhar minha barriga.

_Você está grávida?_ minha barriga já estava bem visível.

_Sim, sete meses_ dei um sorriso amarelo pra ele. Cadê a Simone?

_Nossa... e desde quando dedo engravida?_ ouvi ele perguntar, sorrindo em seguida.

_E desde quando nossa vida é do seu interesse?_ fui ríspida com ele.

_Impressão minha ou você ficou igual a sua mulher?_ ele perguntou, mas eu não entendi.

_Não entendi_

_Ficou ignorante, ela é assim não é? Não sei como tem ao lado dela uma pessoa tão linda como você, o que ela fez pra fazer você se apaixonar?_ como é que ele tinha coragem de falar assim dela, na minha cara?

_Peço que respeite a minha mulher_ logo vi Simone vindo em nossa direção, estava séria.

_Posso saber o que está fazendo aí perto da Soraya?_ ela logo perguntou.

_Nada de mais, estava perguntando pra ela desde quando dedo engravida_ vi Simone fechar a mão, logo fiquei na sua frente, tinha medo dela fazer alguma coisa.

_Vamos embora amor, temos outras coisas para pegar, vem_ coloquei dentro de carrinho a cesta e puxei ela, mas foi em vão.

_Eu acho melhor você se afastar da minha mulher e parar de se incomodar com nossa vida, seu imundo, é isso que você é!_ Simone olhou pra ele de baixo a cima e fez cara de nojo, essa minha mulher pegava pesado as vezes.

_É por isso que nenhuma mulher está com você, feio desse jeito, e ainda tem cara de soca fofo, uma pena né?_ dessa vez ela que me puxou, e logo saímos dali, ele ficou parado, Simone deixou ele bem desconfortável.

Chegamos no caixa alguns minutos depois, pagamos e fomos para o estacionamento, um moço ajudou a colocar as compras no porta malas do carro.

_Você está linda com essa barriguinha moça_ Simone revirou os olhos e me olhou. Eu apenas disse um "obrigada" e ele se afastou.

_É hoje que eu mato um e corro o risco de não conhecer o meu filho, pois sei que vou ser presa_

_Para com isso Simone, ele não falou nada de mais_

_É o caralho mesmo viu? Saio um minuto de perto de você aparece um querendo saber da nossa vida, outro aparece elogiando você, eu não gosto disso, que saco_ ela falou com raiva.

_Olha aqui pra mim_ pedi.

_Vamos embora Soraya, ainda tem..._

_Eu disse pra você olhar pra mim, porra, é surda caralho?_ eu falei, causando surpresa para ela.

_O que é isso Soraya?_ eu não falei mais nada, empurrei ela contra o carro e avancei na sua boca, enfiando a minha língua sem nem pedir passagem, apertei sua nuca e arranhei, sua mão parou em minha cintura.

Eu nem me importei se estávamos em um estacionamento, se tinha gente por ali, se estavam olhando ou não, o que me importava era tirar aquele estresse da Simone. Adentrei minha mão pela sua blusa, alisei e arranhei sua barriga lisinha. Desci meus beijos para seu pescoço, lambi e voltei a lhe beijar de novo, terminando com uma mordida nos seus lábios.

_Nossa Soraya, o que foi isso?_ ela estava atordoada ainda com o beijo.

_ queria te mostrar que não importa quem dê em cima de mim, quem me chame de linda e essas coisas que você odeia, é você que eu quero meu amor_ ela abriu a boca algumas vezes mas nenhum som saiu.

_Gato mordeu sua língua?_ perguntei e sorri.

_Você me deixa doida Soraya, mas eu te amo_ sorriu pra mim também.

Entramos no carro e antes dela dar partida puxei novamente ela, lhe beijei afoita, peguei sua mão e levei para meus seios, onde ela entendeu o recado e apertou. Agora ninguém veria o que fazíamos ali, o vidro do carro era bem escuro.

Dessa vez ela que desceu para chupar e beijar meu pescoço, eu sabia que ela já tava bem excitada, assim como eu. Gemi quando ela mordeu o lóbulo de minha orelha, sua mão foi para a minha intimidade, subindo e descendo, mas eu não queria fazer isso ali, ia ser bem desconfortável pra mim, pela minha barriga.

_Eu sou capaz de te fuder aqui mesmo Soraya_ ouvi ela sussurrar em meu ouvido.

_É mesmo amor?_ sua mão continuava pela minha região, que já estava molhada.

_Sim amor, te faria gozar inúmeras vezes_ me arrepiei.

_Hum que delícia amor_ gemi logo em seguida.

_Mas eu prefiro dar pra você em casa, no nosso quarto, na nossa cama, no chão, no sofá, onde você quiser_ me afastei e coloquei o cinto.

_Simone, dá partida nesse carro, eu louca pra te dar, vamos logo_ não foi preciso eu pedir duas vezes, logo saímos dali.
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Eitaa🔥🔥

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora