Capítulo 47

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Simone
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O barulho do beijo ecoou pela sala do escritório, como eu sentia saudades dessa boca, desse beijo, não fazíamos amor à uma semana, e não nos beijávamos assim, com tanta intensidade à dias também. Puxei ela um pouco forte pelo quadril, fazendo sua barriga encostar na minha também, mas com cuidado, jamais a machucaria, eu sentia que ela também queria tanto quanto eu, e eu era capaz de mandar todo mundo desse escritório ir embora, apenas para ficar nós duas aqui. Desci meus beijos para o seu pescoço, e apertei sua bunda, por cima daquela saia que deixava esse bumbum bem marcado, eu amava tanto. Suas mãos apertaram o meu braço e logo ela deitou sua cabeça no meu peito.

_Estamos no trabalho amor_ ela falou com uma voz chorosa.

_O que foi amor? Fiz alguma coisa agora? Te machucou?_ tirei a cabeça dela do meu peito para lhe olhar melhor.

_Você continua me desejando?_ mas essa agora.

_Amor, eu nunca deixei de te desejar... por quê pergunta isso?_ ela fugiu do meu olhar, ficou olhando para um canto qualquer.

_Eu grávida, minha barriga crescendo, eu tô chata... será que você vai aguentar?_ tadinha da minha onça, com certeza teve aqueles sonhos de novo, em que eu largava ela.

_E você continua linda amor, sexy, eu te desejo todas os dias. E não, você não chata amor, isso tudo faz parte da gravidez, eu tô aqui com você meu amor, não vou te largar não, ainda mais agora, com nosso primeiro filho, só se eu fosse louca... e eu só sou louca por você_ ela então sorriu, deixei um beijo em seu rosto mas ela puxou para um beijo mesmo, até que a Leila bateu na porta.

_Er... desculpa, eu, er... tem, o seu cliente Simone, ele está aqui_ tanta hora pra esse velho chegar e ele chega justo na hora que eu tô de chamego com minha mulher.

_Obrigada Leila, vou lá_ conversei mais um pouquinho com a Soraya, disse o quanto eu amava ela, não queria que ela ficasse pensando besteiras.

Saímos juntas da minha sala, ela logo entrou na dela, e eu segui para ir falar com o cliente. Hoje o dia até que não está sendo agitado, isso é ótimo para a soso, não deixa ela irritada. Depois de um tempo, fomos pra casa, já estava dando o horário do almoço, Soraya precisava se alimentar no horário certo, avisei que não voltaria mais para o trabalho, e quem viesse reclamar eu ia mandar tomar naquele lugar.

Decidimos almoçar fora, em um restaurante próximo ao escritório mesmo, e que ótimo que a Soraya comeu bem hoje, ela quase não sentiu nenhum enjoo desde ontem, e nem vomitou. Ela tinha muito era desejos, acordou em uma madrugada com vontade de comer uva com leite condensado, a sorte é que tinha os dois em casa.

Depois do nosso almoço, passamos no supermercado, compramos algumas coisas e Soraya insistiu para que eu comprasse batatinhas de pacote, comprei apenas um, ela não podia tá comendo essas coisas, chegamos no caixa e ela ainda quis chocolate, comprei três barras pra ela, e logo voltamos pra casa.

Deixamos as compras na cozinha e subimos para tomar um banho, e dessa vez, banhamos juntinhas, mas não fizemos nada, ficamos apenas nos beijos mesmo, o que era uma tortura pra mim, ter Soraya nua na minha frente e ficar apenas lhe beijando, mas eu me controlei. A sua barriga estava linda, era a coisa mais linda do mundo, junto com Soraya, ela já tinha ido para os seis meses, e amanhã iríamos descobrir o sexo do nosso pacotinho de amor.

Voltamos para o andar de baixo e fomos arrumar as coisas que compramos, e nesse meio tempo Soraya comeu uma barra inteira do chocolate que comprei, ainda bem que era pequeno. Depois de tudo arrumado voltamos para o quarto e ficamos deitadas ali, e como de costume, fiquei falando com nosso bebê, hoje ela estava apenas de blusa e calcinha, minha nossa.

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora