Capítulo 4

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Manhã de domingo
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Soraya Thronick

Havia acordado mais cedo que a Simone hoje, me acordei com uma fome horrível, pois eu não tinha comido nada na noite de ontem, taí o motivo de tanta fome. Fui fazer um café, algumas panquecas, que a Simone adorava. Preparei a mesa e antes de ir chamá-la para me acompanhar no café da manhã, fiz o suco preferido dela, de acerola. Não ouvi a Simone descer, eu estava de costas quando senti suas mãos rodeando a minha cintura, e deixando um beijo no meu pescoço.

_ Bom dia amor. Dormiu bem?_ não tinha como não dormir bem depois de uma noite como aquela.

_ Bom dia linda, sim, eu dormi bem, acordei com muita fome. E você amor? Dormiu bem?_ perguntei e me virei para ela, para lhe dá um beijo. Mas ela logo fez questão de aprofundar mais ainda, me empurrando contra a bancada da pia. _ Amor, ai Simone, calma, vamos... ahh, vamos tomar café amor? Fiz panquecas e seu suco preferido, ai..._ Eu não sabia se falava ou se gemia. Simone tinha um fogo que parecia que nada era capaz de apagar.

_Ainda não provei o doce do seu mel hoje, o café pode esperar amor_ ela diz isso como se não tivéssemos transado a noite inteira.

_Você fala isso como se não tivesse passado a noite inteira provando esse mel... ai Simone, vamos tomar café, depois fazemos isso, temos o dia todo... na verdade temos uma vida toda pra fazer isso._ mas ela não parou, continuou me beijando, me apertando, e ela já ia descendo o meu short quando eu segurei suas mãos. _ Para Simone, que fogo é esse? Você não consegue esperar nenhum pouco? Eu com fome, não comi nada ontem, preciso me alimentar._ lhe empurrei um pouco para acalmar a minha respiração.

_Mas eu também com fome Soraya, com fome de você, ainda não entendeu? Preciso que me sirva_ ok, é a primeira vez que a Simone me fala uma coisa dessas depois de dois anos de casadas. O que estava acontecendo com ela hoje?

_ Você ouvindo o que está me dizendo Simone? Você que precisa entender que eu sou sua mulher, não sua puta, que você se serve a hora que quiser._ acho que ela não gostou do que eu falei, pois sua feição ficou dura e firme no mesmo momento.

_ Enlouqueceu Soraya? Por que está falando desse jeito comigo? Você é minha mulher e eu te como a hora que eu quiser_ ela só podia estar de brincadeira.

_ Você não pensa em mim também Simone? Você passou a sexta e o sábado inteiro transando comigo, e eu tinha te falado que estava com dor, isso você não entende? Você pensa no seu prazer? E eu? Eu sou um ser humano também Simone._ despejei as palavras e saí da cozinha, mas ela logo veio atrás de mim.

_ Procura agir como a mulher que você diz que é e não saia dando as costas pra mim Soraya_ continuei indo para o quarto, mas ela foi mais rápida e me puxou, me empurrando contra a parede. Eu já estava ficando assustada com esse seu comportamento.

_O que está acontecendo com você? Por que está me tratando assim? Me solta, que está doendo o meu braço Simone_ ela deve ter percebido o que estava fazendo pois logo afrouxou o seu aperto. Sem conseguir controlar eu comecei a chorar.

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora