Capítulo 17

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Simone
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Chegamos um pouco mais tarde em casa hoje, tive alguns imprevistos, por isso demorei mais, pedi pra soso vim embora, mas ela preferiu me esperar. Quando saímos aproveitei e convidei ela para jantar fora, precisava me redimir aos poucos com a minha oncinha. Ela estava faminta, eu até me preocupei, porque ela quase não comeu nada hoje, precisava melhorar a alimentação dela, se dependesse dela só comia besteiras, depois eu levaria ela em um médico para passar algumas vitaminas pra ela. Na volta pra casa eu quis passar em uma farmácia, queria comprar um lubrificante pra usar, queria muito que ela cedesse hoje. _ com dor amor?_ ela perguntou quando paramos. O que eu iria dizer? Não queria dizer o que de fato eu iria comprar. Apenas disse que compraria um remédio pra dor de cabeça, e sair. A moça me mostrou alguns mas eu só levei um mesmo, consegui esconder dentro da bolsa que levei comigo. Comprei uns doces pra ela, voltei e fomos embora. Quando chegamos no prédio encontramos novamente aquele vizinho chato. Pegamos o elevador e antes que eu apertasse o botão pra subir ele chegou, que merda. Puxei a Soraya mais pra perto de mim, e fiquei com a mão em sua cintura.

_Boa noite vizinhas. Como foram o dia de vocês?_ não estava gostando nada disso, ele falava com nós, mas seu olhar era direcionado somente na minha Soraya. Deixei que ela respondesse, e com isso ele começou a puxar mais assunto. _Hoje entrou uma aluna na academia, até achei que era você Soraya, se parecia muito com você_ ele sorriu e desceu seu olhar para o corpo da minha mulher, eu estava chegando no limite da minha paciência. _Ela era muito bonita também, mas você ganha dela_ ele estava dando em cima da minha mulher na minha frente?

_Não acha que está muito engraçadinho ? Deveria saber respeitar mais as mulheres, seu babaca_ Soraya olhou feio pra mim, mas eu não consegui me controlar.

_E eu falei alguma mentira? Sua mulher é linda, se você não fala isso pra ela, eu falo_ isso pra mim foi demais, puxei a Soraya, ficando na sua frente e imprensei ele contra a porta do elevador, senti Soraya me puxar, e eu acabei lhe acertando uma cotovelada, infelizmente pegando no seu rosto, merda, o que eu fiz? Tudo culpa desse filho da puta.

_Seu babaca, olha o que você fez eu fazer com a minha mulher. Amor tudo bem? Machucou?_ voltei a minha atenção para ela.

_É claro que machucou, bateu na sua própria mulher_ mandei ele se calar antes que eu fizesse coisa pior com ele. Soraya tentou se afastar dos meus toques, ela estava furiosa. E em um movimento rápido ela apertou o botão e o elevador parou, saindo na minha frente rápido demais. Sair atrás correndo.

_ Soraya, amor..._ ela parou de repente, me fazendo bater nela, a derrubando no chão, eu caí por cima dela.

_Merda Simone, olha o que você fez_ ela me empurrou e se levantou. Levantei também e tentei agarrar seu braço, mas ela já veio me batendo. _ vendo Simone? Bateu meu rosto, agora me derrubou aqui no chão, caramba_ nesses tapas que ela ia me acertando, ela acabou acertando meu rosto. Porra, doeu, Soraya tinha a mão pesada, ela era pequena mas era forte. Fiquei com meu rosto virado, tentando me controlar. _Amor, me descul..._ nem deixei ela terminar.

_Vamos voltar para o elevador? Estamos longe do nosso andar_ puxei seu braço com um pouco de força, entramos e apertei o botão para o nosso andar. Quando a porta se fechou eu empurrei ela contra a mesma, talvez eu tenha usado muito força, pois ela fechou seus olhos com a batida.

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora