Capítulo 33

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Soraya
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_Bate, pode bater Simone, quero ver se você é mulher o suficiente pra fazer isso comigo_ eu estava tremendo, mas ainda consegui falar de maneira firme com ela. Ficamos nos encarando, eu tava no primeiro degrau da escada do nosso apartamento, ela estava mais abaixo, e por ser mais alta que eu, fiquei à sua altura.

Estávamos tão bem essa semana, tudo estava indo bem, até ela ver eu conversando algo banal com o Carlos, o cara que ela começou a odiar, nem lembro o por quê dessa nossa briga, não precisava disso, eu só estava dando uma informação pra ele, quando ela chegou e nos viu conversando ainda na portaria do prédio, fez uma cena lá em baixo, e logo me puxou pelo braço, com um pouco de força, que ainda está a marca no mesmo. Meu peito subia e descia de forma intensa, eu não estava mais aguentando, eu iria chorar, mas tava me segurando muito para não fazer isso em sua frente. Estava tão assustada com a forma que ela me tratava nesse momento que a desconhecia, Simone levantou a mão pra mim, ela iria me bater, mas eu não iria permitir isso, por isso eu gritei.

Aos poucos ela foi baixando sua mão, seus olhos mudaram, ela abria e fechava a boca várias vezes, mas nada saía, ela percebeu o que iria fazer, e se eu deixasse isso acontecer, estaria abrindo uma porta para ser mais uma vítima de violência.

_Soraya, eu, eu não ia fazer isso, eu te amo Soraya_ ela tentou me tocar mais eu ainda sentia medo, por isso, desviei do seu toque.

_Simone, vo-você... levantou a... a mão pra... pra mim Simone_ minha voz logo começou a falhar, as lágrimas já desciam por meu rosto e eu não conseguia mais ter o controle delas.

_Me perdoa amor, eu jamais faria isso, eu fiz porque, porque eu estava com raiva, é isso, foi em um momento de raiva Soraya, olha aqui pra mim meu amor_ eu estava de cabeça baixa, não conseguia lhe olhar, então ela levantou o meu rosto, logo começou a enxugar as lágrimas que desciam insistentemente, me puxou para ela e me abraçou, e foi aí que eu terminei de desabar.

Chorei feito criança, soluçava alto, ela me apertou mais em seu peito, e senti algo molhar meu ombro, ela chorava também, de forma silenciosa, apertei ela, seu ombro, eu queria mostrar o quanto eu estava vulnerável, o quanto aquela sua atitude estava me doendo ainda. Ela andou comigo até o sofá, sentou, e me puxou para o seu colo, fiquei encolhida como um bebê, sua blusa já estava toda molhada das minhas lágrimas, quanto mais eu chorava mais ela me apertava contra si, era seu jeito de fazer eu me acalmar, ficamos em silêncio por um bom tempo, estava quase dormindo quando ela me chamou, para me levar para o quarto, já ia saindo quando ela me carregou, coloquei minha cabeça na curva do seu pescoço, sentindo aquele cheiro único dela, eu já estava mais calma.

Ela me deitou, fechou a porta, puxou a cortina da janela e ligou o ar, já era noitinha, poderíamos ficar ali sem nos preocuparmos com algo relacionado a trabalho, Simone logo veio pra cama também, ajeitou os travesseiros na cabeceira e se sentou, esticou as pernas, e me colocou ali deitada com ela, com a cabeça em seu peito, seu coração batia de jeito calmo, era bom ouvir as batidas do meu lar. Suas mãos faziam um carinho gostoso nos meus fios loiros, e senti sua mão carinhar minha costa também.

_Soraya?_ ouvi ela me chamar, sua voz estava um pouco rouca.

_Hum?_ ela ficou calada por um momento, achei que ela começaria a se desculpar, mas tudo o que ela falou fez meu coração errar as batidas, eu estava acostumada a ouvir isso dela sempre, mas foi algo que me fez bem ao ouvir ali.

_Eu te amo Soraya_ meus olhos novamente se encheram de lágrimas, a forma como ela falou me fez lembrar da primeira vez que ouvir essas pequenas palavras vindo de sua boca, eu nada disse, tirei minha cabeça de seu peito e lhe olhei, juntei nossos lábios, e ali estava a minha resposta de suas palavras proferidas há segundos atrás. Ela desceu mais na cama, ficando agora deitada, sentei em cima dela, ainda nos beijando, comecei a rebolar sobre sua intimidade ainda coberta pelas roupas, suas mãos seguraram meu quadril, me estimulando a continuar, gemi em sua boca quando ela desferiu um tapa na minha bunda.

Me sentei sobre sua barriga, e puxei o vestido que eu usava, expondo para ela o meu corpo seminu, eu já estava sem sutiã mesmo, peguei suas mãos e levei até os meus seios, ela apertou forte, mas não ao ponto de me causar alguma dor, desci sua mão esquerda para minha intimidade já molhada, enquanto ela me masturbava, comecei novamente a rebolar em seus dedos, parei para tirar a calcinha, e ela aproveitou para tirar sua blusa, ficando de sutiã.

_Preciso deles dentro de mim Simone, agora por favor_ eu pedi, ela levou sua mão novamente, começou a me penetrar com dois dedos, mas eu não quis apenas dois. _Preciso de mais Simone, preciso de quatro... humm_ gemi quando sentei neles.

_Ahh, que buceta quentinha amor... não está machucando você?_ eu balancei a cabeça em negação.

Me abrir mais um pouco, apoiei minhas mãos acima de sua cabeça e comecei a sentar com força, ela levou sua mão para meu quadril, com medo ainda que eu me machucasse, eu subia e descia de forma rápida.

_Tão bom, tão bom... humm, aii, ah, ah_ coloquei uma mão em seu ombro e a outra levei ao seu pescoço, onde apertei um pouco, sua mão foi para meus seios, ficou beliscando o biquinho, me enchendo ainda mais de tesão. _Ah, ah Simone, isso... ah, hum_ Simone levou dois dedos seus para a minha boca, me fazendo chupar, empurrou seu quadril junto com sua mão firme, fazendo seus dedos irem mais fundo em mim, empurrou seus dedos fundo em minha boca, onde me fez engasgar, mas não deixei de sentar, meu corpo começou a tremer, eu estava vindo.

_Vem amor, mela meus dedos com seu leitinho_ Simone empurrou novamente seu quadril junto com sua mão, o barulho das estocadas logo se fez presente naquele ambiente.

_Isso, humm, ahh, vai Simone, isso, ahh, ah_ sentei mais algumas vezes e então eu gozei. Simone apertou minha coxa, meu gozo molhava a calça que ela usava, subiu suas mãos pela minha bunda, depois para minha costa, deixou um beijo em meu ombro e me virou na cama, ficando por cima, eu estava suando mesmo com o ar ligado, ela deixou um beijo em minha testa, e ficou ali me carinhando.

_Tão linda você amor, como você aguenta tudo isso?_ ela sorriu sozinha.

_Você me ajuda a dar conta_ ela colocou sua cabeça ali no meu peito, alisando minha barriga.

_Me desculpa?_ ela me perguntou.

_ tudo bem amor, passou_ vi ela levantar sua cabeça e me olhar.

_Eu preciso ouvir Soraya, preciso saber que me desculpa pela situação de mais cedo, você me desculpa?_ ela perguntou novamente.

_Sim Simone, eu te desculpo, tudo bem, eu te amo também Simone, muito_ e então começamos a nos beijar, mas não aprofundamos, logo ela me levou para tomar um banho e descemos depois para comermos algo.
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Ai ai Simone 👀

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora