Capítulo 28

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Soraya
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Uma semana havia se passado desde aquele nosso pequeno desentendimento, que resolvemos com uma bela noite de sexo, desde então não transamos mais, e isso deixou a Simone louca, fiz uma pequena greve, pra ela aprender, nos entendemos mas eu ainda não tinha esquecido, ela fala tanta coisa quando alguém chega perto de mim e não fez nada quando aquela mulher estava alisando ela, sempre que Simone tentava algo eu dizia que estava com dor de cabeça, e outras coisas, eu percebi o desespero dela, e confesso que nem eu tava mais aguentando. Estávamos voltando do trabalho mais cedo hoje, a noite ainda estava longe, aconteceu um pequeno incêndio próximo ao escritório e não poderíamos ficar lá, talvez amanhã em diante esteja tudo resolvido, eu cantarolava uma música qualquer quando vi a sisa bufar pela sétima vez desde que entramos no elevador. _O que foi amor?_ eu perguntei, será que ela tava assim por conta do problema no trabalho?

_Nada_ ela respondeu apenas isso, e eu sei que o seu "nada" dizia muitas coisas.

_É por conta do problema de hoje? Eles vão resolver amor, logo mais a gente estará voltando._ comecei a fazer um carinho em seu cabelo.

_É, assim espero_ Simone tirou minha mão que a carinhava e me empurrou contra a porta do elevador, me olhou por alguns segundos para logo atacar os meus lábios em um beijo molhado e sedento, me fazendo gemer um pouco, suas mãos apertavam firme minha cintura, eu segurava em seu pescoço, arranhando aqueles fiozinhos, paramos por um momento apenas para respirar melhor, mas logo voltamos a nos beijar, dessa vez ela empurrou mais sua língua na minha boca, deixando o beijo cada vez mais profundo, terminamos o beijo com ela mordendo meu lábio inferior com um pouco de força. _Se eu pudesse, eu te faria gozar aqui mesmo_ ela falou com sua testa colada na minha.

_E por que você não faz isso amor? Eu louca pra dar pra você_ falei a última frase bem próximo ao seu ouvido, lhe provocando.

_Soraya, Soraya, não me provoque, você não sabe do que eu sou capaz..._ antes que eu pudesse dizer algo o elevador parou e alguém entrou. Uma senhora entrou, a mesma que se incomodou com os meus gritos uma vez. Ficamos caladas ali, até que ela quebrou o silêncio.

_Por que sua mulher é tão escandalosa?_ ela perguntou para a sisa, eu queria sumir.

_Ela não é escandalosa, minha senhora, ela apenas coloca pra fora o prazer que eu sou capaz de proporcionar a ela_ Simone falou.

_Acho isso uma falta de respeito, pra que esses gritos?_ a senhora falou novamente.

_Falta de respeito que eu acho é você se incomodar com o que fazemos entre quatro paredes, que coisa feia não?_ ela nada respondeu, e quando quis fazer a gente já tinha chegado no nosso andar, as portas logo se abriram e saímos, com Simone segurando firme na minha cintura. Entramos e Simone já começou a resmungar. _Mulher inconveniente do caralho_ ela jogou suas coisas ali na nossa mesinha de centro.

_ tudo bem amor, vou tomar um banho, você vem?_ perguntei despreocupada, mas pelo olhar de Simone, ela queria outra coisa e eu sabia bem o quê.

_Tira a roupa pra mim amor, me mostre que você quer fazer exatamente aquilo que me falou à uns minutos atrás_ ela mordeu seus lábios e ficou me esperando tirar as roupas, eu já me sentia quente, comecei a tirar a blusa que usava primeiro, depois a saia, ficando de lingerie e os saltos, mas logo os tirei também, em seguida tirei o sutiã e a calcinha, ficando nua para a felicidade da Simone. _Seu corpo é tão lindo amor, sou apaixonada_ ela me falou e veio em minha direção, me puxando para sentar no sofá, ela se ajoelhou ali e abriu minhas pernas, chegou bem perto sua cabeça e deu um sopro ali naquela região, e logo passou sua língua de baixo a cima, me contorci toda apenas com isso, ela passou seus dedos e logo abrindo mais o meu grande lábio para logo enfiar sua língua na minha entrada, tirando e enfiando, fez isso até voltar sua atenção para o meu clitóris pulsante, onde ela chupou tão forte que eu não consegui segurar o grito que quis sair da minha garganta, ela parou por um momento e pediu pra mim ir pro chão, ela me deixou de joelhos, apoiada no sofá, onde logo comecei a sentir seus dedos me penetrando devagar, dois por enquanto , enfiando fundo e firme, como só ela sabia fazer, começou a movimentar eles de forma rápida, e ia deixando beijos em cada lado da minha bunda, subindo para minha costa e voltou seu beijos que agora iriam para um ponto específico, meu orifício apertado, seus dedos saíram de mim apenas para lubrificar, logo senti sua língua quente e dura naquele local, e seus dedos voltaram para a minha entrada, porra, que sensação gostosa, ela subia e descia com suas lambidas, enquanto seus dedos faziam mágica em meu outro ponto de prazer.

_Ai amor, nossa, tão bom, ahh, isso é tão bom, não para por favor, humm Simone, meu amor, que delícia, isso..._ Eu comecei a gemer sem pudor algum, cada vez mais alto, eu sei que estava vindo, Simone passou a ir mais rápido com suas estocadas e suas lambidas, senti meu corpo começar a tremer, nossa senhora, eu iria gozar. Peguei um travesseiro ali do sofá e comecei a morder, não queria gritar muito dessa vez, fiquei gemendo pra que apenas Simone ouvisse, mas eu estava falhando, não estava conseguindo segurar, então eu gozei, gritando alto o nome da Simone, deixando sua boca e seus dedos melados, que porra de orgasmo delicioso, fiquei jogada ali no sofá com a cabeça abaixada, até que senti Simone me puxar, me fazendo sentar em seu colo, onde logo começou a distribuir beijos no meu ombro e pescoço, fazendo suas mãos irem de encontro aos meus seios que ansiavam por seus toques. Seus dedos começaram a beliscar os biquinhos, deixando eles bem durinhos. Ela afastou a mesinha, e começou a se despir, ficando totalmente nua também, se deitou ali no tapete que tinha na sala, e pediu pra mim sentar sobre ela, ainda de costa, ela ficou com uma perna esticada e a outra um pouco dobrada, me fazendo apoiar ali, encaixei minha buceta sobre a sua, que ainda estava melada de gozo, nossa, tão bom isso. Senti sua mãos passarem por minha perna que ficou próxima ao seu peito, não demorei muito e comecei a esfregar nela, nem lembrava mais dessa posição, senti um tapa na minha bunda, que ficou totalmente exposta pra ela, eu e Simone começamos a gemer juntas, suas mãos pousaram em cada lado da minha cintura, me fazendo ir mais rápido, eu ainda estava sensível do orgasmo, então sei que iria gozar logo de novo, passei a ir depressa, suas mãos apertavam firme a minha bunda, que tenho certeza que a marca de seus dedos irão ficar ali, eu não tava mais aguentando, até que decidi por um momento me jogar um pouco mais pra frente e comecei a cavalgar nela, o choque que fazia quando nossas intimidades se tocavam era excitante demais, e Simone começou a empurrar seu quadril, ela havia gostado, seus tapas foram ficando mais firmes na minha bunda, e meus gemidos cada vez mais alto, até que gozamos, juntas dessa vez, deixando nossas bucetas completamente molhadas de gozo. Me virei pra ela, e me joguei sobre seu corpo, deixando minha cabeça em seu peito, onde pude ouvir as batidas frequentes do seu coração, ela me puxou mais um pouco pra cima, deixando minha intimidade melar sua barriga, até acalmarmos nossas respirações ofegantes.

_Nossa amor, que delícia, você é tão boa naquilo que faz, hum... nossa... eu te amo Soraya, eternamente_ ela falou aquilo e meus olhos se encheram de lágrimas, deixei uma cair em seu peito, e ir escorrendo, ela sentiu. _Amor? Você chorando?_ ela perguntou e tentou tirar minha cabeça para olhar pra mim, eu levantei e ainda com lágrimas nos olhos, sorri pra ela. _O que foi amor? Por que voc...._

_Eu também te amo Simone, até depois do universo_ me deitei novamente no seu peito. Senti o seu carinho na minha costa e no meu cabelo, e foi ali, que eu peguei no sono tão depressa, no meu lar.
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(A autora fica emocionada escrevendo esse lado fofo delas 🤏🏻🥺)

Bom dia meus amores ❤

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora