Capítulo 22

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Soraya
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Hoje o dia estava lindo, o sol iluminava tudo e todos lá fora, e eu estava tão feliz, eu e a sisa completamos três anos de casadas hoje, três anos que eu me sinto completa e realizada ao lado da mulher que eu amo tanto. Ela foi a única que ficou ao meu lado quando todos se afastaram, principalmente a minha família, que decidiram me excluir de suas vidas após eu me envolver com ela, apenas por ela ser uma mulher. Quando todos me causaram dor, ela me curou com o seu amor. De tantos planos que já fizemos,  realizamos quase todos, e o maior deles ainda virá, que é um filho, mas ele virá no momento certo. Estava imersa as lembranças quando alguém bateu na porta da minha sala, me fazendo voltar para a realidade. _Soraya, é você?_ um rapaz simpático perguntou. Ele tinha em mãos um buquê de flores, só devia ser coisa da Simone.

_Sim, sou eu mesma_ me levantei e fui até ele.

_Mandaram isso aqui pra você_ peguei o buquê e percebi que não tinha nenhum cartão nele.

_Posso saber quem mandou?_ quando Simone me mandava flores sempre vinha um cartãozinho, e estranhei esse não ter nenhum.

_Me pediram para não falar, apenas para entregar pra você_ que coisa estranha, quem além da Simone me mandaria flores?

_Mas por que não? Como posso agradecer se não sei quem mandou, gente._ insisti para ele falar mas não falou, e logo ele se retirou dali. As flores eram lindas, rosas vermelhas. Ainda procurei por algo mas não tinha nada no buquê. Será que Simone queria fazer uma surpresa? Hoje ela não me deu nada ainda, e de repente chega essas flores, talvez seja coisa dela mesmo. Arrumei as flores em um jarro e quando ia sair para ir até sua sala ela foi entrando. _Oi amor, ia na sua sala te agradecer._ falei com um sorriso no rosto, e a vi franzir a testa.

_Agradecer? Pelo o que amor?_ será que ela estava brincando?

_Ora amor, pelas flores que mandou_ ela continuou sem entender.

_Flores? Mas eu não te mandei nada Soraya, do que está falando?_

_Dessas flores que me mandou, até estranhei que não veio nenhum cartão como você sempre manda, mas eu amei amor, elas são lindas demais_ ela ficou olhando para as flores e depois pra mim, com a testa ainda franzida.

_Soraya, eu não te mandei nada_

_ falando sério?_ eu logo lhe perguntei.

_Sim. Hoje eu nem pretendia te dar flores, pensei em algo diferente. Soraya, quem te mandou essas flores?_ ela perguntou desconfiada.

_Se não foi você eu não faço a mínima ideia. Eu tava aqui fazendo minhas coisas quando chegou._ lhe falei a verdade.

_Quem foi que trouxe?_ eu lhe expliquei, e falei que o rapaz disse que não podia dizer quem tinha mandado. _ Não podia dizer? Como assim? Quem poderia te mandar flores Soraya?_ sua voz estava um pouco alterada, podia notar o seu estresse após saber disso.

_Eu não sei amor, juro. Achei que tinha sido você, não sei quem pode ter mandado_ seja lá quem for que mandou, está me causando uma grande dor de cabeça agora.

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora