Capítulo 51

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Soraya
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Havia chegado aos sete meses de gestação, e agora, eu poderia respirar de forma mais aliviada, porque durante os seis meses eu fiquei muito apreensiva, pois eu perdi a minha pequena quando estava com os meus seis meses, mas, estava dando tudo certo, eu estava conseguindo. Olhei para o lado e Simone dormia tranquilamente, tão linda, nós já havíamos nos mudado para a casa nova, mas ainda tinha algumas coisas para terminar de arrumar, principalmente o quarto do bebê, ainda não tínhamos comprado quase nada.

Eu estava agoniada, não conseguia mais dormir, agora começava a ficar um pouquinho mais difícil de achar uma boa posição para dormir, muitas vezes encontrava o conforto ficando de lado, uma posição que eu costumava ficar também quando transava, eu dei uma pausa quanto à isso, e claro, Simone ficou ainda mais estressada, e para deixar ela ainda mais louca, eu provocava ela, com beijos, tirava minha roupa na sua frente, quando comia alguma coisa eu gemia só pra ver o jeito dela, depois eu dizia que era por está muito delicioso aquilo que eu comia, agora já estamos duas semanas sem transar.

Estava há mais de meia hora olhando para o teto, pensei em ir para sala e assistir alguma coisa, mas não queria ficar lá sozinha, não quis chamar a Simone também, ela estava trabalhando muito, chegava em casa tarde quando eu não ia, então preferi deixar ela dormir. Tirei o lençol de cima de mim, deixando coberto da minha cintura para baixo, fechei os olhos por um momento, quando senti meu filho chutar, logo abrir os olhos, coloquei a mão na minha barriga, e ele chutou de novo, meu filho estava começando a chutar.

_Simone, Simone, ei amor_ comecei a lhe chamar, ela precisava sentir isso também, esperamos tanto que aconteceu de forma inesperada, durante a madrugada.

_Amor, Simone... acorda Simone_ ela tinha um sono pesado as vezes. Vi ela se mexer um pouco, e chamei de novo, agora eu já estava sentada, tamanha era a minha surpresa.

_Simone, o bebê amor_ falei de novo.

_O quê amor? O que foi?_ ela perguntou ainda sonolenta.

_O bebê, amor o bebê está chu..._ nem tive tempo de falar direito, ela deu um pulo da cama, indo até o guarda-roupa.

_Amor o que vo..._ fui me levantar também.

_Não, fica aí amor, não faz nenhum esforço, eu, eu vou..._ vi ela pegar uma roupa qualquer, o que ela estava fazendo?

_Simone, por quê está trocando de roupa?_ perguntei sem entender.

_Você está sentindo dor não é? Nosso filho vai nascer, meu Deus... era com nove meses Soraya_ me levantei da cama e andei até ela.

_Ei amor, calma, bom?... nosso filho ainda não vai nascer_ eu falei, e sua cara ficou um pouco confusa.

_Mas você estava me chamando... vamos para o hospital Soraya..._ eu comecei a sorri, ela estava meio grogue de sono ainda.

_Eu te chamei amor, porque o nosso filho... vem cá amor_ levei ela de volta para a cama, nos sentamos ali.

_Ele mexeu amor, ele chutou Simone, nosso filho chutou_ falei emocionada.

_Se-sério amor? Mexeu?_ ela colocou sua mão na minha barriga.

_Sim amor... eu não estava conseguindo dormir_ comentei sobre isso também.

_Por quê não me chamou amor? Poderíamos ir assistir algo, até você pegar no sono..._ ela me fez deitar, e ficou com seu rosto próximo a minha barriga.

O preço de um amor selvagem Onde histórias criam vida. Descubra agora