A Cara de Coruja *

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(A Cara de Coruja)

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(A Cara de Coruja)

Desde pequenos somos ensinados a correr atrás do que queremos, a lutar pelos nossos sonhos, a persistir até que os tenhamos alcançando. Somos levados a acreditar que somente os fracos desistem, que apenas os covardes baixam a guarda, mas, não é verdade. Entregar os pontos nem sempre é um ato de covardia. Às vezes, desistir exige ainda mais coragem do que seguir em frente.

Mas para que não haja equívocos e eu não acabe parecendo um tola pessimista, acho apropriado começar a contar esta história por onde a maioria das histórias começa, ou seja, pelo começo. Ao contrário do que pensa a maioria, não é no fim que as respostas se escontram, e sim, no inicio, nos detalhes que ignoramos ao longo da vida.

Entre todas as incontáveis coisas existentes no universo, não existia absolutamente nada que eu quisesse mais que Rigel Stantford - que ele me notasse -, o problema é que quanto mais o tempo passava mais improvável isso parecia. Não importava o quanto eu me esforçasse - e eu me esforçava muito, para caramba -, nada era capaz de fazê-lo cair em si e perceber que tínhamos sido feitos um para o outro.

Eu adorava a maneira como ele me olhava; como sorria quando falava sobre algo de que realmente gostava. Adorava o som da sua voz e o jeito como mexia nos cabelos, afastando os fios dourados que teimavam em cair sobre os olhos - Ah, aqueles olhos, eram de longe os mais incríveis do universo inteirinho.

Setembro de 2012

Setembro de 2012

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Viola e Rigel - Opostos 1Onde histórias criam vida. Descubra agora