Compras.

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São Paulo| 10:0011/11

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São Paulo| 10:00
11/11

Acordo ao lado de Lucca,que dorme sossegado, não sei por qual motivos dormimos juntos, mas enfim né. Meus pais se aproximam juntos, já que a porta tá aberta eles entram sorridentes.

-Não vão acordar não? -meu pai fala, e sorri. -mamãe beija a testa de cada um.

-Chegaram atrasados, hein. Tô acordado faz tempo. -rio baixinho.

-Seu avô vai chegar, pra ficar com seu irmão, vamos fazer algumas compras pro seu pai. Vai com a gente? -mamãe perguntou.

Confirmei com a cabeça,indo logo pro banho não muito demorado, vesti uma roupa refrescante. Tô no clima pra escolher nada não.

Distraído com o celular, não vejo vovô vindo ao meu encontro e acabo me assustando.

-Tá grandão, menino. -ele diz e me abraça, um abraço calmo e cheio de ternura.

-Senti saudades vô, como "cê" tá?. -perguntei e descemos juntos as escadas, creio que vovô vai viajar com a gente também.

-Já estão juntos? -meu pai pergunta nos fazendo rir.

-Vamos meninos, se não vamos perder horário. -mamãe fala saindo na frente. -Dona Bárbara tá naquele pique hoje, né? -perguntei ao meu pai que confirmou.

Nos despedimos de vovô, e logo entramos no carro. O trajeto foi calmo, muitas perguntas sobre o campeão que se encerrou.

-Vai comprar roupas novas Henrique, já tá na hora. E senhor Fagner também. -minha mãe, fala já entrando numa loja e me arrastando junto.

-Não acha que já tá bom? nem vamos ficar muito tempo lá.

-Concordo com o Henrique, vou mais treinar do que sair.

-Mas nunca se sabe, né, aliás essa é só a primeira loja.

Ficamos muito tempo no shopping, rodamos ele inteiro, o banco de trás e o porta-malas do carro, tá cheio de sacolas. Tem roupas pra um ano aqui.

-Não tem espaço nem pra respirar aqui mãe. -reclamo.

-Não reclame, Henrique, vamos precisar de tudo isso meu bem. -meu pai já desistiu de questionar a mesma.

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Rio de Janeiro| 14:30
12/11

Olho pro meu pai, que está prestes a desistir dessas compras, tadinho. Estamos fazendo as compras pro meu pai viajar, nossas compras né, as crianças ficaram em casa com a babá.

-Tá gostando Everton. -brinco com meu pai que me olha torto.
-Tô ligado na sua já. -ele ri.

-Venham me ajudar, deixem a conversa de lado gente. -mamãe nos interrompe.

-Gosta dessa, filha? -papai perguntou, me mostrando uma camisa branca com alguns detalhes. -Eu gostei viu, ela é linda! -exclamo enquanto minha mãe se aproximava.

-Hoje posso dizer que fali meus pais. Quanta coisa! -digo e vejo a cara do meu pai a pagar a conta da quinta loja que passamos, só pra comprar coisas pra mim.

-Tá gastando demais dona Cecília. -minha mãe reclama, mas não dou muita atenção.

-Te amo, paizinho. -abraço meu pai, e vejo o mesmo se derreter ao ouvir o que digo.

-Espero que não namore nunca, linda. -ao ouvir sua última palavra, entro em êxtase ao lembrar quem me chama assim, mas logo sou interrompida.

-Teu genro tá mais próximo de você, do que você imagina Everton. -minha mãe afirma, e vejo meu pai ficar confuso e me olhar.

-levanto minhas mãos, em forma de rendição. -Não tenho nada a ver com isso, e coisa da mãe aí tá?!

Minha mãe ri de minha situação, indo em direção ao carro onde guarda o que pode das compras, o carro mal tá cabendo a gente viu, Jesus.

Destinados à esse amor.  -Henrique Lemos Onde histórias criam vida. Descubra agora