Cecília Ribeiro, filha do número 7 do Flamengo, Everton Ribeiro, e a mais velha de três filhos se encontra com Henrique, filho de Fagner jogador do Corinthians. Uma suposta "rivalidade" pode virar amor?
Numa grandiosa final de Copa do Brasil eles se...
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Catar| 11:50 09/12
Cá estamos nós, com uma tristeza profunda no peito, os jogadores estão no gramado chorando com a derrota, mas uma vez, nosso sonho foi adiado. Todos se doaram ao máximo, dentro de campo, o que me destrói é vê-los assim.
Não foi uma vitória direta, fomos para a cobrança de pênaltis, mas não foi dessa vez. O jogo aconteceu mais ou menos assim. A Seleção Brasileira chegou a sair na frente com gol de Neymar, aos 15 minutos do 1ºT da prorrogação, mas sofreu o empate na segunda etapa, com Petkovic, aos 11 minutos do 2ºT da prorrogação.
A derrota é dolorida, e dói ah como dói. Estou sentada no banco, em negação ainda, ao meu lado está Henrique, que não demonstra nenhuma expressão.
Voltamos ao hotel cedo, como estamos desclassificados já vamos voltar pra casa, nem tive a oportunidade de ver meu pai, muito menos falar com ele hoje.
Minha mãe se aproxima e senta-se ao meu lado, ela deve estar cansada, coitada.
-Como está? -ela me perguntou. -Perder nunca é bom, né dona Marília.
Ela 'tenta' sorrir, totoi se aproxima trazendo consigo um pequeno bolinho, isso sim me fez sorrir.
-Que neném mais saudável. -abraço o pequeno que solta, uma maravilhosa gargalhada.
Estamos saindo agora do Catar, uma cidade maravilhosa. Estamos todos muito cansados, dos últimos dias. Os meninos estão cheios de energia, enquanto eu, só preciso dormir. Não conseguir dormir à noite.
-Está melhor, linda? -Henrique que está sentado ao meu lado, me pergunta e eu concordo. -Tô melhor que noite passada.
Hoje, parece que a viagem demorou mais que o normal, tô ansiosa pra caralho, o motivo de não ter conseguido pregar os olhos na noite de ontem, foi isso, minha ansiedade.
Quando chegamos ao Rio, nem lembro o horário. Aqui tá frio,maravilhoso pra dormir. Henrique até tentou me fazer comer, ele e todo mundo né.
Não consegui, tô mal mesmo. Mamãe já colocou coisa na cabeça para me levar ao médico, meu pai então, até me pôr no colo ele me pós.
-Você tem que comer, querida. Não pode ficar assim. -ele fala preocupado.
-Não consigo, pai. -abraço o mesmo, que me aconchega em seus braços.
