Rio de Janeiro | 10:30
10/03Dois meses se passaram desde janeiro, já voltei pra escola, e nossa temporada não começou muito boa, Flamengo está numa fase terrível, e o meu pai tá puro estresse.
Hoje é sexta-feira, graças a Deus o fim de semana tá próximo, não aguento mais essa aula de matemática, puta merda. Mal terminei de falar e o sinal tocou, minha mãe veio me buscar acompanhada do meus irmãos.
-Olá, meu amor. -minha mãe fala, assim que me ver entrar. -Oi mãe. -falo esgotada.
-Que ânimo dona Cecília. -minha mãe diz, me fazendo sorrir. -Planos pra hoje, ou vai trabalhar? -ela me perguntou.
-Tenho nada pra fazer hoje não, só marquei minhas unhas e sobrancelhas. -digo, olhando pelo retrovisor. -Henrique estará aqui amanhã né. -afirmei vendo minha mãe rir. -Eu sabia.
Quando chegamos em casa, por um milagre de Deus, meu pai estava em casa?? Ele abriu um sorrisão assim que nos viu, abracei meu pai e subi até meu quarto.
Tomei um banho rápido e desci, pra almoçar junto da minha família. Não costumo comer na escola, então em casa desconto minha fome.
-Como foi a aula hoje? -meu pai perguntou, enquanto eu me servia. -De boa até, só não aguento mais matemática.
-Mas tem que estudar mocinha. -minha mãe diz. -Eu sei, eu sei dona Marília, mas eu não gosto não. -eu disse me levantando e indo pra cozinha.
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Nem vi a hora que minha mãe saiu pra buscar Henrique no aeroporto, porque depois do almoço fui no salão e quando voltei pra casa fui fazer minhas atividades.
Vi pela janela do meu quarto quando mamãe chegou, mas nem prestei muita atenção, até um certo garoto adentrar meu quarto sem permissão.
-Oi linda. -ouço sua voz, vindo acompanhada de um beijo em minha bochecha. -Oi meu amor. -sorrio ao ver Henrique em minha frente.
-Eu estava ansioso pra um caralho pra te ver, sabia? -ele me olhou. -E porque? -perguntei sentando ao lado do garoto.
-Porque eu tava com saudade, sua otária. Anda recebendo as flores? -ele pergunta agora em pé, desde que as aulas começaram, Henrique sempre me manda um buque de flores, meu quarto tá até mais perfumado.
-Sim senhor, todos os dias, no mesmo horário. -digo é vejo-o sorrir. -Obrigada, de coração mesmo.
-Por nada vida. -ele diz, tirando algo de sua mala. -Está cheio de energia, o que houve? -olhei para o mesmo. -É felicidade em te ver. -o garoto se aproxima para me beijar. -Olha a palhaçadinha a essa hora, hein. -meu pai diz, parado na porta.
Henrique ri, se afastando de mim, e indo em direção ao meu pai, abraçando o mesmo, e descendo as escadas. Quando desci até a sala, os dois estavam jogando videogame. Fui trocada, putaria.
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Destinados à esse amor. -Henrique Lemos
Fiksi PenggemarCecília Ribeiro, filha do número 7 do Flamengo, Everton Ribeiro, e a mais velha de três filhos se encontra com Henrique, filho de Fagner jogador do Corinthians. Uma suposta "rivalidade" pode virar amor? Numa grandiosa final de Copa do Brasil eles se...