Cecília Ribeiro, filha do número 7 do Flamengo, Everton Ribeiro, e a mais velha de três filhos se encontra com Henrique, filho de Fagner jogador do Corinthians. Uma suposta "rivalidade" pode virar amor?
Numa grandiosa final de Copa do Brasil eles se...
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Rio de Janeiro|11:00
Depois da postagem de ontem, deu uma amenizada, Cecília e eu estamos mais tranquilos, cheguei tarde no hotel ontem, por ir deixar meu pai no aeroporto, iremos ficar mais uns dias no Rio.
Sou acordado pelo barulho que Lucca e mamãe fazem, e lembro que hoje tenho compromisso com a Cecília, iremos à praia. Me levanto tomando um banho rápido, pois estou atrasado, ponho uma bermuda e uma camiseta vermelha.
-Ainda bem que já está pronto, esqueci de te acordar meu amor. -minha mãe fala e vejo Lucca correndo, atrás dela.
-Já está pronta pra ir? Acordei sozinho porque foi no susto mãe.
-Sim, Marília vai passar aqui para nos buscar, arrume sua mochila com o que vai levar rápido.
Faço o que ela diz, pego a bola que é a mais importante, adoro o Rio pelas praias, e cultura. Saio dos meus pensamentos ao ouvir Cecília me chamar, nem percebi que demorei tanto assim.
-De Cecília, para Henrique, já chegou na terra?. Nós dois rimos de sua brincadeira e eu a cumprimentei.
-Espera, a água não vai fugir antes de chegarmos lá, Lemos.
Saímos do Hotel todos juntos, e entramos no carro da mãe de Cecília, que dirige até a praia. Cecília é a primeira a descer, e ajuda os irmãos, e até mesmo Lucca a descer, sigo os mais novos que correm pra areia.
-Vamo altinha, Lemos? -Cecilia diz e me olha.
-Bora, madame Ribeiro.
Como os meninos brincavam um pouco afastados com nossas mães, conseguimos brincar sem interrupções, e por incrível que pareça, Cecília joga bem.
Ficamos na altinha, depois passamos pro futebol mesmo, fazia tempo que eu não jogava na praia, a areia tá quentinha.
-Vamos pra água agora? Estamos sujos de areia. -Cecília diz já se direcionando ao mar, me deixando sozinho.
Tiro minha camisa ficando de bermuda, e correndo na mesma direção também, me jogo de uma vez na água e vejo Cecília, que está mais à frente rir.
-Tá tão desesperado assim, Henrique? -ela ri mais ainda.
-Tá chatinha hoje,hein. -reclamo pra mesma que me manda o dedo do meio.
Demorou para sairmos da água, me sento na areia com os olhos ardentes, pelo sal. Cecília se senta ao meu lado e descansa a cabeça em meu ombro, o que é uma ação que eu não esperava, mas que gostei.
-Agora é oficial, Henrique se tornou escora particular da cecí.
-Você é idiota pra cacete, tô cansada amor. -ela diz, ironizando sua última palavra.
Ficamos assim por um tempo, não vou dizer que não gostei, mas, sei lá. É um sentimento confuso pra caralho.
Nós comemos junto de nossas mães, os pequenos não param e só correm, descanso na cadeira ao lado de minha mãe,que já se molhou também.
-Os dois bonitinhos, não pensam em ir pra casa não? -Marília diz e eu sorrio.
-Podemos ficar a tarde inteira, eu não acho ruim, tia. -digo pra mesma que sorri.
-Henrique é assim, Marília, tem hora pra ir mas não tem pra voltar. -minha mãe acrescentou, fazendo as outras duas rirem de mim.
-Nem é assim também né, dona Bárbara. -digo tentando me redimir.
Passamos mais um tempo assim, todos juntos, eu gostei da nossa tarde, agora tenho certeza que quando estamos ao lado das pessoas que amamos, o tempo passa mais rápido.
Marília nos deixou em casa, e eu fui logo tomar um banho pra tirar todo esse sal, infelizmente nosso último dia no rio tá chegando, e já já estaremos em São Paulo.
