Liase Cameron
Estamos em uma farmácia, Eros ficou esperando no carro. O médico me recomendou alguns analgésicos, nada demais. Quando estou preste a sair da farmácia meu celular vibra, de início achei que seria mais uma mensagem do meu pai. Elas se variavam entre: Ele me pedir perdão. Ou: dizer que sou uma ingrata e deveria nunca mais voltar para casa.
- alô? - atendo. O número não está salvo. E é fora da Itália. - quem é?
- Filha. Oi, minha princesa.
- Mãe...- Sussurrei.
- Aconteceu de novo, princesa? - fiquei em silêncio - vai ficar tudo bem. Eu vou está de volta depois do baile branco. Vou mandar ele de volta pro inferno - ela ficou um tempo em silêncio, então continuo: - Liase, presta atenção. Eu tenho um plano, mas preciso que fique segura até lá.
- Mãe, o que está havendo?
- Quando eu voltar vou te encontrar. Não se preocupe - ela desliga
Não se se preocupe? Como não se preocupar depois disso? As pessoas deveriam saber que quando você fala de forma preocupante eu vou ficar preocupada. Isso deveria ser óbvio.
Abri a porta de vidro da farmácia e caminhei até o carro. Olhei para um cachorrinho sentado ao lado do carro. Tem coleira, então tem dono. Deve está perdido. Me agachei e fiz carinho nele. Logo ele pulou nos meus braços, quase caí para trás. Ele é tão fofo, parece uma bola de pelos. Sorri com o jeito manhoso dele. Quando eu era mais nova tinha uma cadela, porém minha mãe tinha alergia, tive que doar para outra família.
- Não - Eros está me olhando. Ele saio do carro, eu nem vi.
- O que foi? - faço carinho no cachorro.
- O cachorro. Não - aponta para o cachorro nos meus braços
- deixa de ser chato - fiz careta.
- Ele deve ter dono, Liase.
- Sim, eu. Agora sou a mãe dele. - abracei o cachorro. E logo encarei os lindos olhos negros dele- ele precisa de um nome. Serei uma mãe desnatura se não o nomear. Já sei! - levantei ele e o encarei no alto - Aaron. Perfeito - abracei ele novamente.
- Ele tem coleira, Liase - Lancei um olhar mortal para ele - Você quem manda. - ele levanta as mãos e rendição. Sorri satisfeita.
- Vamos na minha casa, lá tem muitas roupas minhas. - fiz carinho em Aaron com meu nariz. - ele é tão manhoso. - Eros abriu a porta do carro para eu entrar - obrigada - agradeci então entrei.
- Quer mesmo ir na sua casa? - Ele pergunta e eu assenti.
Entrando no carro e Eros deu a partida. Me sinto culpada, eu deveria voltar para casa de meu pai. Ele está certo, posso está sendo ingrata. E estou abusando da bondade de Eros. Mesmo que eu queira ficar perto dele - não sei porque -, já estou abusando. Ele está sendo tão bom comigo, e eu ainda fiquei brincando com ele. Que burrice! Nunca que Eros Petrov's me acharia interessante. Aperto meus olhos.
- No que está pensando? - Provavelmente ele percebeu minha inquietação. Por um momento me esqueci que estava no carro dele.
- Acho que... sabe... - não consigo achar palavras. Não sei como dizer que vou voltar para casa do meu pai. Não sei como demonstrar o quanto estou barata. Talvez se eu começar com um: - Obrigada - Suas sobrancelha se juntam em confusão. - Já estou abusando. Agradeço, muito mesmo, por me defender, me deixar ficar na sua casa, mas não posso abusar da sua bondade - Eros riu.
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Onde está o amor? - Saga Petrov's I
Romance[História retirada de publicação para reescritura] Liase Cameron é filha bastarda do capo da Itália. Tratada igual lixo por todos a sua volta e sempre sendo menosprezada. Liase não acredita em felizes para sempre. Eros Petrov's o maior Don da histór...