Vinte e dois

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Liase Petrov's

Acordei com o sol na minha cara. O que? Apertei meus olhos. Ontem as cortinas estavam fechadas. Tento abri-los novamente se acostumando com a claridade. Me espreguiço no processo.

Mais que merda...

- Finalmente acordou. - Ares está sentado em uma cadeira afrente da cama. Aperto o lençol acima dos meus seios. Percebe que não é o mesmo lençou de ontem.

Minha atenção voltou para Ares. Ainda estou irritada com ele.

- Sai! - Grito.

Estou digerindo a notícia agora. Doeu muita saber que Karen não estará aqui comigo todo momento. Entretanto, tenho que digerir uma notícia de cada vez. E agora, o coração dela é minha prioridade. Ela esqueceu o amor que tinha por Lorenzo, agora só resta a amizade, será da mesma forma com Ares.

Ele brincou com ela, se sabia que esse relacionamento não iria para frente, ele nunca deveria ter a procurado, para início de conversa.

- Ok, por que você tá assim comigo? - Ele pergunta. Luto contra a vontade de lançar um travesseiro nele.

- Por que estou assim com você? - Repito a pergunta. Me sentei na cama, ainda segurando o lençol.

- Certo, vamos começar com nove meses atrás. - Ele começa a prestar atenção. - Você entrou na vida da minha irmã, a cortejou e chamou a atenção. Depois foi fofo, engraçado. Fez ela se encantar por você. - Ele travou o maxilar. Meu tom não é gentil.Ele tem que ouvir a verdade. - Agora você vai se casar e o coração dela, como fica?

- você sabe... - Ele sussurra.

Não era para eu saber? Rir com sua surpresa. Balanço minha cabeça.

- Saia. - Ordeno. Me levanto com o lençol em volta do meu corpo. Ares se levanta e ouço seus passo indo até a porta. - Onde está Eros? - Pergunto para mim mesma indo até a janela. Já está cheio de carros estacionados.

- Eu nem conheço ela. - olho para ele. Por um momento eu quis não ter sido grosseira com ele, mas foi só por um momento. - Só ouvi falar sobre. - Ele suspira. - O contrato foi assinado ontem, mas é você quem da a última palavra, Liase. - Não deixo mostrar minha supresa. Continuo fria. - É um dos seus deveres como esposa.... E eu a amo. - Seus olhos parecem implorar.

- Você diz que a ama, mas seu amor não passa de belos cortejos. Sabe que o sentimento é mútuo, mesmo assim não lutou. - Ele se encolheu. - Que tipo de amor é esse? - inspirei contendo minha raiva. - Repense no que é o amor. - Ele levantou o olhar até o meu.

- Não. Não jogue a culpa todinha em mim. Eu me apaixonei, tá. Me perdi na queles olhos. O que você quer que eu faça?

- Quero que vire homem e pare de agir como criança. - Grito enquanto bato com meu dedo no peito dele. - Paixão acaba, machuca, despedaça a pessoa por inteiro. - Ares suspirou. Fecho meus olhos, quando os abro novamente continuo: - Adultos sabem o que fazem. Pare de gera desculpas como uma criança, se sabia que iria se casar ficasse longe dela. Porque não importa qual decisão você tome, um coração saíra quebrado.

- Liase, por favor, eu nunca quis isso.

- Você a ama? De verdade? Então lute, porque eu vou vira o céu de cabeça para baixo, Ares, mas ela você não machuca. Faço o inferno congelar por ela. Se machucar ela, sua cova será tão funda, que nem os vermes o acharão para comer sua carne.

Onde está o amor? - Saga Petrov's IOnde histórias criam vida. Descubra agora