capítulo trinta e quatro

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Emma estava ainda amarrada na cadeira com seus pulsos e braços cortados. Uma fome de dias estava matando a garota aos poucos, um cansaço insuportável e uma dor de cabeça aguda, era oque mantia Emma acordada. Era a única coisa que a mantia viva.

Não demorou para que seus olhos começarem a querer fechar, e sua cabeça ia aos poucos abaixando. Foi quando Emma viu aquele objeto, que se alcançasse seria sua salvação. Emma entao pensou alguma forma de alcançar a faca, para enfim se libertar das cordas que a prendia.

Então, a garota teve a péssima ideia de tentar arrastar a cadeira até a faca; oque obviamente não funcionaria. Então assim foi, Emma começou a tentar arrastar a cadeira, mas não demorou para que ela ameaçasse a tombar para o lado.

— por favor não caia, já estou quase chegando - oque era uma bela mentira, já que a cadeira mexeu pelo menos 2 centímetros.

Emma apenas sentiu seu corpo doer e sua visão escurecer. A cadeira tombou para o lado e Emma bateu a cabeça muito forte, a fazendo desmaiar. Era visível e previsível que isso irá acontecer, e Emma finalmente admitiria que preferia assitir aos filmes e documentários de jenna sobre assassinatos e coisas do tipo; do que assistir se sereia existe ou não, mas só agora ela admitiria.

A sua visão foi voltando aos poucos, como o cômodo já estava mais escuro que o normal, ela logo percebeu que havia se passado um bom tempo.

Mais para a alegria de Emma e de você, a faca estava perfeitamente bem ao seu alcance, então mesmo ainda tentando raciocinar, Emma esticou o braço, logo pegando a faca e trazendo para perto de seu corpo. Colocou na corda que amarrava seu tronco com a cadeira, e tentou cerrar. A faca não era de ótima qualidade oque era um pouco difícil para Emma cortar, após uns 25 minutos - não exatos - Emma conseguiu se livrar da corda.

A posição que estava não era a melhor para cortar a corda de sua perna, mas teria que livrar delas de todo o jeito. Ou era isso, ou Emma morreria naquele lugar.

Tempo se passou e agora, Emma, estava tentando sair da sala. As janelas eram muito pequenas para Emma passar, e provavelmente a porta estaria trancada..... Ou não.

— pensa Emma, você já está livre das cordas, agora é só sair - Emma se insultou dezenas de vezes, por ser assim, ela queria apenas ter sua vida de volta. Sem esse caos todo. Se ela não tivesse fugido antes, talvez não estaria assim, talvez já estaria morta. Mais é provável que Emma preferia estar morta, seria melhor.

Emma parou por uns segundos quando um barulho de algo rangendo ecoou pelo lugar, seu coração foi a mil, Emma com muito medo se virou aos poucos para trás.
Logo um sorriso largo de fez no rosto da mesma.

A porta estava aberta.

Emma correu até a porta com dificuldade, e logo a abriu. Não se preocupou se alguém estaria ali ou não, ela queria apenas sair daquele lugar. Ela queria ver a luz do dia novamente.

Caminhou apressada até a porta principal, como a cabana era muito pequena, nao foi difícil de achar a porta. Emma deu um leve empurrão e logo a porta abriu, revelando aquelas árvores iguais, e aquele céu. Que agora por causa do tempo e do horário não estava mais vivo e claro.

— finalmente ao ar livre.

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Jenna andava com o carro o mais rápido que podia. Aquelas árvores já estavam atrapalhando sua passagem e sua vista. Ela já sabia em qual cabana Emma estava, quando tinha 13 anos sua mãe, tinha comprado aquela cabana para passarem um tempo, era aconchegante e gostoso ficar lá. Mais esse brilho foi embora, quando aquele terrível "acidente" aconteceu, e manchou a madeira com aquele vermelho vivo.

Como jenna estava andando em alta velocidade, não percebeu que o carro já estava ficando sem gasolina, em seguida, o carro morreu resultando um jenna irritada.

— droga, droga, droga justo agora? - jenna batia no volante descontando toda raiva, ela queria pelo menos ter a certeza de que Emma estava bem, mas nem isso ela tinha, oque a deixava mais nervosa e mal. Jenna desceu do carro logo começando a caminhar apressadamente, não era muito longe a cabana de onde estava, aproximadamente em 30mn ela chegaria lá. Mais um barulho de tiro a paralisou instantaneamente.

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Jacqueline e Judy não trocaram uma palavra deste que estavam na estrada. Jacqueline olhava para a estrada observando algo, e sua perna não parava de mexer sinalizando de que estava nervosa ou ansiosa. Mais para que? Era o que Judy queria saber.

— acho que deveríamos voltar - Judy disse séria, tirando o carro da estrada e parando no meio do mato.

A perna de jac parou de mexer, e agora a mesma a olhava confusa. Judy assistiu aquilo de canto e arqueou as sobrancelhas um pouco.

— porque quer voltar? - Jacqueline disse meio tensa, não era percebitivel na sua voz, mas Judy já sabia que ela estava aprontando.

— oque você fez jac? - Judy perguntou tirando a mão do volante, colocando a língua do bochecha e encarando a foto da época do colegial, quando ainda tinha o piercing no canto da boca e o cabelo ainda naquele lindo tom moreno natural.

— você só pode estar ficando louca, volta para a estrada agora e vamos para a cidade - Jacqueline ordenou passando a mão pelo cabelo, e com o coração acelerado.

Judy sentou em seu colo e apontou uma arma embaixo do queixo de jac, que sorriu com a ação.

— oque você quer? Tá querendo foder denovo? - jacqueline brincou e passou a língua por cima dos dentes.

— eu estava bêbada, mas agora me responda, oque você fez? - Judy colocou a arma agora na cabeça de jac, que riu nasalmente.

— não era eu que gemia de prazer e pedia por mais. E respondendo sua pergunta eu não fiz nada. - Jacqueline pós suas mãos na cintura de Judy, provocando a sua paciência.

— acha mesmo que eu não sei que você fez algo? Eu sinto de longe o cheiro de traição, e você está cheia desse cheiro - Judy pressionou a arma ainda mais e jac tentava abrir a porta do carro.

— você é patética - Judy destravou a arma e logo atirou. O barulho se manifestou pela floresta, assustando corvos que voaram pelo céu.

— porra sujou minha blusa branca novinha.

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so se vive uma vez (jemma)Onde histórias criam vida. Descubra agora