Onde os pais de Rebecca Antonelli precisam de dinheiro para pagar suas grandes dívidas e então, a mãe dela a obriga a se relacionar o mais rápido possível com o filho dos melhores amigos do casal, o jogador de futebol bem sucedido, Raphael Veiga.
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Dois dias depois
Acordo com diversas batidas na porta, olho em meu celular e vejo que marca 13:30.
Nossa, dormi demais.
Desamasso meu cabelo, passo a mão no rosto e abro a porta.
—Oi. —Disse.
—O que você está fazendo aqui? —Pergunto.
—Olha, eu sei que não gostaria de me ver. E eu nem deveria estar aqui porque prometi a ela que não falaria com você. Mas como eu sou teimosa, eu vim.
—O que quer, Mariana?
—Raphael, a Rebecca está no hospital, ok? Ela sofreu um acidente muito grave no dia que vocês terminaram.
—O quê? C-como? —Pergunto.
—Ela estava muito, muito nervosa e abalada. Foi pra minha casa, conversamos e logo ela foi pra casa dela resolver algo. Quando ela estava voltando, ela sofreu o acidente.
—E por que só me avisou agora, meu Deus? —Pergunto, nervoso.
—Eu fiquei sabendo no domingo, Raphael.
—Onde ela está? Como ela está?
—No Albert Einstein.
—Me espera aqui que em dez minutos eu fico pronto.
—Você vai até lá? —Pergunta.
—Mas é óbvio, Mariana!
—Se ela ver você chegando comigo, ela vai me matar.
—Você fica com ela, e depois de algum tempo eu entro, depois que você for embora.
—Eu nem sei porque te contei. —Disse.
—Eu invento qualquer coisa. Que o hospital falou sobre, não sei.
—Mas está tudo sigiloso, Raphael.
—Alguma hora eu iria ficar sabendo, Mariana.
—Você a ama mesmo, né?
—Eu não quero falar sobre isso. Só quero saber como ela está. —Digo e vou para o meu quarto, me arrumar.
Rebecca Antonelli |
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