Onde os pais de Rebecca Antonelli precisam de dinheiro para pagar suas grandes dívidas e então, a mãe dela a obriga a se relacionar o mais rápido possível com o filho dos melhores amigos do casal, o jogador de futebol bem sucedido, Raphael Veiga.
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Ontem meus pais tiveram a ideia de combinar de almoçar com amigos deles aqui de São Paulo. Não sei quem são e muito menos ouvi os nomes. Não sei se marcaram algo, mas tentaram.
Como estou sem vontade alguma de fazer alguma coisa, preferi ficar aqui no meu quarto assistindo filme.
Ouço batidas na porta e peço para entrar.
—Oi, meu bem. Como está? —O moreno de olhos azuis pergunta.
—Oi, pai. Estou bem. —Digo.
—Filha, eu e sua mãe combinamos de almoçar com amigos. Vem com a gente. —Disse.
—Não obrigada, pai, estou bem aqui. —Digo
—Por favor. Você irá adorar vê-los.
—Adorar? Mas eu nem sei quem são. —Digo.
—É o Leandro e a Maria, lembra? —Disse.
—Ahn? O que eles estão fazendo aqui em São Paulo?
—Eles estão morando aqui, chegaram há um tempo.
—Entendi. Olha pai, o senhor sabe que eu não gosto da Maria.
—Mas adora o Leandro. Eu sei que ele irá adorar ver você. Por favor, vem. —Implora.
—Está bem, pai. Que horas?
—Meio dia e meia.
—Já são onze horas. —Digo.
—Já irei me arrumar. Sua mãe já está se arrumando.
—Ok. Daqui a pouco nos vemos. —Digo.
—Até. —Sorriu e beijou minha testa.
Eu já não estou muito bem, aí tenho que almoçar com a Maria, piorou tudo!
Após um tempo me arrumando, fomos para o local que haviam marcado.
Um restaurante chique…. Quem vai pagar isso aqui?
—Minha menina! —Tio Leandro disse, me abraçando forte.
—Tio, Leandro! —Sorri e o abracei.
Cumprimentei a "tia Maria" e sentamos à mesa.
—E então, vieram para ficar? —Maria pergunta.
—Sim, sim. —Meu pai disse.
—Como você está linda, Becca. —Disse ela, sorrindo.
—Obrigada, tia Maria. —Sorri forçado.
—Becca está quase se tornando a médica da família, né, filha?. —Disse minha mãe, sorrindo.
—É. —Digo.
—Em qual área? —Maria pergunta.
—Pediatria. —Minha mãe disse.
—Uma ótima profissão. Pena que meus filhos já estão grandes. —Disse o tio Leandro, rindo.
—Quero ir à formatura, hein. —Disse Maria, sorrindo.
E assim, algumas horas se passaram. Horas de tortura com essa senhora.
|| Continua ||
Leitores que amam a mãe do Veiga : Perdoem por isso, mas é necessário ela ser assim nessa fic ksks. (Amo ela, me perdoem)
