Onde os pais de Rebecca Antonelli precisam de dinheiro para pagar suas grandes dívidas e então, a mãe dela a obriga a se relacionar o mais rápido possível com o filho dos melhores amigos do casal, o jogador de futebol bem sucedido, Raphael Veiga.
Acordo e vejo que o céu está nublado. Belo momento pra correr. Olho para o lado e sorrio ao ver o Raphael. O único problema é sair da cama sem acordar ele.
Me movo lentamente e depois de diversas tentativas, consigo sair da cama.
Faço minhas higienes, me arrumo e saio.
Hoje estou com bastante disposição.
Vou para o parque mais "improvável" que eu iria: o Ibirapuera.
Eu simplesmente amo esse parque e sou totalmente suspeita para falar dele.
Olho para cada canto e continuo correndo.
Lembro quando eu conheci o Raphael aqui, justamente nesse lugar, de frente para o lago.
Foi um momento desagradável, mas que me fez conhecer o meu amor.
Raphael Veiga |
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Eu já estava acordado antes da Becca sair de casa, percebi que ela sairia então fingi que estava dormindo.
Termino de me arrumar e saio.
Preciso resolver algo importante.
A vantagem de não morar na capital, é que não há tanto trânsito. Ainda bem.
Chego no apartamento e vou rapidamente para a portaria.
—O senhor não está permitido de entrar. —Disse a moça.
—Como assim?
—Ela deixou claro que o senhor não pode entrar.
—Eu vou entrar. —Digo.
—Não, o senhor não pode.
—Olha, eu não sou de ficar desobedecendo "regras", mas é um assunto muito sério.
—Eu lamento, Raphael, são ordens.
A olho e pego o elevador.
—O senhor não
A porta fechou antes que ela pudesse terminar a frase.
Aperto a campainha e espero que a porta seja aberta.
—Você. —Disse.
Ela tentou fechar a porta, mas eu segurei rapidamente.
—Sai daqui. —Disse.
—Não vou sair. —Abro a porta e entro no apartamento. —O que deu na sua cabeça em dizer para a Rebecca que você está grávida?
—Quem disse isso?
—Você não se faça inocente porque você sabe muito bem do que estou falando.—Digo.
—Não, Raphael, eu não sei.
—Você aproveitou que eu não estava em casa pra dizer a Rebecca que queria falar sobre nosso filho. Sendo que mês passado você me disse com todas as letras que perdeu o bebê!
—Eu não falei nada pra ela!
—Você sabe que falou, Bruna! Você sabe! Como ela saberia se eu não falei nada?
— Não sei! Sites de fofoca… sei lá!
—Por que mente tanto?
—Não estou mentindo! Mas você insiste em acreditar naquela louca mentirosa!
—Meça suas palavras pra falar da Rebecca. Você não é um terço do que ela é.
—Mas é óbvio que não. Eu nunca gostaria de ser ela.
—Nem que gostasse, você nunca conseguiria. Porque você mente, é traidora e cínica!
—Cala sua boca, Raphael! Hoje você fala mal de mim, mas meses atrás era comigo que você estava! Era meu o seu amor. Era meu o seu filho!
—Idiotice a minha quando te pedi em casamento. Idiotice a minha quando amei você. —Digo.
—Você sempre vai me amar, Raphael. Querendo ou não, eu sempre serei quem você verdadeiramente ama.
—Nunca. Eu não te amo mais e não voltarei. Se eu voltasse no passado e tivesse a opção de não te conhecer, era isso que eu teria escolhido.
—Nem você mesmo acredita nisso.
—Pense como quiser.
—Em uma hora eu te faço esquecer ela. —Disse ela, se aproximando de mim.
—Não se aproxima, Bruna. Você e nem ninguém vai me fazer esquecer a Rebecca. Nem por uma hora, nem por dias e nem anos.
—Por que está cego de amor por ela? O que ela tem de tão interessante que eu não tenho? Em o que ela é melhor que eu?
—Em tudo! Absolutamente tudo! Ela não é mimada e egocêntrica como você.
—Sai daqui! Vai embora daqui e não volta nunca mais!
—É recíproco, Bruna. Não aparece mais na minha vida. Você nunca vai conseguir terminar meu relacionamento, se é isso que quer.
—Sai daqui!
Sinto meu rosto arder e viro para o lado.
Ponho a mão no lado direito do rosto e vejo um pouco de sangue em minhas mãos.
—Some! —Gritou.
—Fica longe de mim, da minha família e principalmente da Rebecca.
A olho por um segundo e saio.
Entro no carro e me olho no espelho.
Ganhei um tapa da Bruna na mesma mão que tem um anel. Que legal.
