Eu não mereço você | Raphael Veiga

• Capítulo 93 • Contagem regressiva

Rebecca Antonelli |

—Estou nervosa. —Disse ao Raphael.

—Calma, você não pode ficar nervosa. Fica tranquila. —Beijou minha testa.

Que homem perfeito.

Estamos aqui no Allianz fazendo nosso chá revelação.

Eu não achava que tinha necessidade de fazer algo grande, mas o Raphael convidou o elenco todo do palmeiras, a comissão técnica e a família dele.

Virou um evento.

—Chuta essa bola logo, Raphael! —Murilo gritou.

Começamos nossa contagem regressiva, e eu estava cada vez mais nervosa.

Dois…

Um!

Ele chutou a bola e os fogos de artifício saíram…

—É MENINA! —Rapha gritou, me abraçando.

—É nossa menina, meu amor. —Digo, chorando.

—Parabéns, papais! —Meu pai sorriu e me abraçou, em seguida abraçou o Raphael.

Felicidade é a palavra que resume o que estou sentindo nesse momento.

Rapha também está muito feliz.

Não para de comemorar.

Ele me disse que não tinha preferência, mas sei o quanto ele gostaria de ter uma menina.

—Papais lindos! Que emoção! —Martina disse, e nos abraçou.

—Obrigada por estar realizando um dos maiores sonhos do meu filho, Becca. —A mãe do Rapha disse, emocionada.

Sorri e a abracei.

[...]

—Que dia incrível, meu amor. —Rapha me beijou.

—Incrível demais! —Sorri. —E ela já começou a chutar só de ouvir sua voz.

—Oi, Bellinha. Como está aí dentro? —Ele acaricia minha barriga.

—Não vejo a hora de você nascer para entrar comigo no campo. —Disse, sorrindo.

Eu fico boba.

—Também estou aguardando muito para esse momento. —Sorri.

—A gente já pode começar a comprar o enxoval dela? —Pergunta.

—Agora?

—Por que não?

—Acho que temos que nos organizar com mais calma. —Digo.

—Está certa. Mas as roupas já podemos comprar.

—Você está mais ansioso que eu, amor. —Rio.

—Você acha?

—Eu tenho certeza. —Eu disse e ele riu.

Entramos em algumas lojas aqui no shopping e compramos algumas roupas.

Foi inevitável não comprar. Roupa de bebê é uma perdição.

Depois passamos na Palmeiras Store e pegamos as roupinhas personalizadas com o nome da Bella, que o Palmeiras nos presenteou.

É muito bom receber esse carinho todo.

Não demoramos muito, pois minha barriga está grande e eu estou cansando muito rápido. Então já chegamos em casa.

—Que dia. —Sorri.

—Foi muito especial. —Ele sorriu. —E agora só faltam dois meses pra ela nascer.

—Quando menos esperarmos, ela já estará aqui.

Ele sorriu mas logo fez uma cara de preocupação.

—O que foi?

—Tenho medo de não ser um bom pai.

—Que isso, Rapha. Você vai ser o melhor pai que a Bella poderia ter. —Sorrio.

—Mas o meu trabalho… Eu mal terei tempo de ficar com ela. Imagina se na primeira apresentação eu tiver que ir jogar?

—Amor, calma. Você está sofrendo antecipado. Se eu engravidei de você, é porque eu sei que vai ser um ótimo pai. A distância não vai definir o pai que você será, ou melhor, que já está sendo. Você é um pai incrível, Rapha.

—Você tem razão. Eu farei de tudo pra conseguir acompanhar todo crescimento dela.

—Nós sabemos que vai.  —Sorri e o beijei.

—Eu amo vocês. —Ele sorriu e me abraçou.

|| continua ||