Onde os pais de Rebecca Antonelli precisam de dinheiro para pagar suas grandes dívidas e então, a mãe dela a obriga a se relacionar o mais rápido possível com o filho dos melhores amigos do casal, o jogador de futebol bem sucedido, Raphael Veiga.
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Há uns dias atrás eu recebi uma mensagem muito misteriosa da Bruna, dizendo "Siga sem mim". Isso foi algo que me preocupou muito e eu só fiquei "aliviado" quando consegui contato com a mãe dela e ela disse que a Bruna está bem. Disse também que a Bruna disse que precisa viver a vida dela sozinha no Rio e que eu devo fazer o mesmo. E quando ela estiver pronta, irá voltar para conversarmos.
Eu ainda preciso de uma explicação da Bruna.
Como ela manda uma mensagem para eu seguir minha vida sozinho? Não estávamos noivos? E o nosso filho?
Isso são perguntas que eu mesmo farei quando tiver tempo para ir ao Rio.
Nesse momento estou terminando de me arrumar. Fernanda convidou eu e meus pais para jantarmos na casa dela e nós aceitamos.
Eu sei que será mais um jantar desagradável com aquela senhorita Rebecca, mas eu não estou afim de fazer comida, então, por que não ir?
Calcei meus tênis brancos e então fomos em direção ao apartamento dos Antonelli 's.
Bati na porta e logo fui atendido pela Rebecca.
Meus pais a cumprimentaram e então chegou minha vez.
—Oi, Rebecca.
—Oi, Raphael. —Sorriu simpática.
Hahaha como assim? Quando ela começou a me tratar bem? porque eu não me recordo disso.
Cumprimentei seus pais e logo fomos todos para a mesa, pois o jantar já estava pronto.
—E então, Becca, como vai seu trabalho? —Minha mãe pergunta.
—Muito bom. É muito corrido por lá, mas é muito bom. —Sorriu.
—Fico muito feliz. O Rapha comentou que você atendeu o Matias…
—Ah, sim. Aquele garotinho encantador. —Sorriu.
—Ele e a Isa falam muito de você. Eles estão com saudades. —Digo.
—Eu também estou com saudades deles. —Sorriu.
Nunca vi ela sorrindo tanto assim…
—Eu ia levá-los até onde você trabalha, para eles verem você, mas fiquei com medo de ficar te atrapalhando. —Digo.
—É claro que pode levar. Será sempre um prazer vê-los.
—Fico muito feliz que você goste deles. —Digo.
—Gostar é pouco. A Becca sempre fala deles aqui em casa, e de você também. —Fernanda disse.
—Oi? —Rebecca a olha.
—Você fala de mim? —Ri fraco.
—Não. —Disse.
—Rebecca está tímida agora, mas ela fala sim. —Disse Fernanda.
—Pensei que você não gostasse de mim, Rebecca.
—É claro que gosta e fala muito bem de você, principalmente nos jogos do Palmeiras. Ela te elogia muito, né, filha?! —Disse.
