Onde os pais de Rebecca Antonelli precisam de dinheiro para pagar suas grandes dívidas e então, a mãe dela a obriga a se relacionar o mais rápido possível com o filho dos melhores amigos do casal, o jogador de futebol bem sucedido, Raphael Veiga.
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—Eu já imaginava que você me deixaria mais louco, mas não babando desse jeito. —Ri.
—Rapha! —Sorriu tímida.
—Eu amo esse seu jeitinho tímido, sabia? —Pergunto.
—Te amo. —Sorriu.
—Te amo, linda. —Sorri. —Pensei que você viria com o colar que dei a você.
Ela se engasgou.
—Ah, era isso que eu havia esquecido. —Colocou a mão em sua testa.
—Tudo bem, fica linda com qualquer jóia e qualquer roupa. —Sorri e ela também.
O garçom chegou e fizemos nossos pedidos.
—Rapha, as coisas aqui são muito caras. —Disse ela.
—O que têm?
—Não tem necessidade. —Disse.
—Você merece, meu amor. Enquanto eu puder, sempre levarei você em lugares assim. —Digo e ela me olhou com uma cara triste. —O que foi?
—Nada não. —Sorriu sem mostrar os dentes.
—Tem certeza?
—Tenho. —Disse. —É que você faz tanta coisa por mim.
—Porque você merece, Becca. Merece muito. —Digo.
Ela sorriu sem mostrar os dentes e olhou para o lado.
Ela tá estranha.
Terminamos nosso jantar em meio uma boa conversa.
Comemos sobremesa e depois fomos embora.
Rebecca Antonelli |
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Encostei minha cabeça no vidro do carro e fiquei refletindo sobre tudo.
Será que se eu contasse toda verdade pro Rapha, ele me perdoaria?
Ou é melhor não contar nunca?
É tudo tão bom quando ele tá perto de mim. É tudo tão leve.
Eu preciso melhorar, o Rapha já percebeu que não estou muito bem…
Chegamos no apartamento dele e ele fechou a porta.
—Muito obrigada pelo jantar, foi maravilhoso. —Sorri e o abracei.
—Não tem que agradecer. —Sorriu e me beijou. —Vamos pro meu quarto?
—Vamos. —Digo.
Quando ele abriu a porta eu me surpreendi.
Nunca vi o quarto de um homem ser tão bonito e arrumado.
—Além de lindo é organizado. —Rimos.
—Não gosto de bagunça. Prefiro tudo arrumado. —Disse.
Me dei bem, hein.
—Não sabia que toca violão. —Digo.
—Adoro violão. —Sorriu. —Senta aí. —Apontou para a cama.
Ele pegou o violão e ajeitou a voz.
Eu ri, tadinho.
Ele riu também e começou a introdução de uma música.
—E pra deixar acontecer, a pena tem que valer. Tem que ser com você. Nós livres pra voar, nesse céu que hoje tá tão lindo. Carregado de estrelas e a lua tá cheia refletindo seu rosto.
Ok, já vou começar a chorar.
—Eu quero ser lembrado com você. Isso não é problema de ninguém. Eu quero ser lembrado com você. Isso não é problema de ninguém.
—Você não tinha esse direito. —Ri fraco, limpando as lágrimas.
—Era só pra dizer que eu te amo e agradeço por estar sempre comigo. —Sorriu e me beijou.
—Eu te amo muito Raphael, nunca se esqueça disso. —Olho em seus olhos.
—Eu te amo, nunca se esqueça. —Disse.
Rapha foi até seu closet e eu peguei meu celular.
Gravei um pouco do Rapha cantando para deixar registrado a primeira música que ele cantou pra mim.
