Onde os pais de Rebecca Antonelli precisam de dinheiro para pagar suas grandes dívidas e então, a mãe dela a obriga a se relacionar o mais rápido possível com o filho dos melhores amigos do casal, o jogador de futebol bem sucedido, Raphael Veiga.
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Já é de madrugada, e faz um tempo que estou aqui olhando a Becca.
Consegui fazer ela comer, e de verdade, fiquei muito feliz com isso.
Logo depois ela dormiu, e eu preferi ficar aqui perto dela.
Agora que finalmente nos acertamos, não quero mais ficar longe dela. Os dias são péssimos sem ela comigo.
Depois de horas, só agora percebo o que há em cima da bancada.
Que flores são essas? Quem mandou?
Deve ter sido a Mari.
—Raphael?
—Oi, doutora. —Sorri.
—Não acredito que ainda esteja aqui.
—Não quero ficar longe dela.
—Você precisa descansar, já está tarde.
—Eu sei…
—Vem, quero conversar com você.
Beijei a testa da Becca e saí do seu quarto.
—Tenho duas notícias muito boas. —Sorri.
—Me diz o que estou pensando, por favor. —Disse a doutora.
— Nós nos acertarmos.
—Que maravilha! —Sorriu. —Eu fico tão feliz por isso.
—E a outra notícia, é que ela finalmente comeu.
—Ai, que bom. —Respirou aliviada. —A forma como você muda a vida dela é inexplicável. Durante semanas ela estava triste, cabisbaixa, sem vontade de nada, e agora, que vocês voltaram, ela mudou totalmente.
—Eu não via a hora de voltarmos. Eu amo ela inexplicavelmente, doutora.
—Pode ter toda certeza do mundo que ela também te ama, e muito. —Sorriu.
—Agora eu preciso ir, amanhã tenho treino de manhã. —Me despeço da doutora e saio.
Chego em casa sorrindo feito bobo pra todos os cantos do apartamento.
Não sei se consigo dormir hoje.
Pego meu celular e mando mensagem para Martina.
"Deu tudo certo!! Obrigado, obrigado!!!!❤️"
Ela vai responder agora? Com certeza não.
No caso da Mari, amanhã eu vou lá no hospital no horário que ela estiver.
[...]
—Bom dia, irmãozão! —Sorri.
—Bom dia. —Sorriu. —Que bom ver você assim. —Disse Piquerez.
