Onde os pais de Rebecca Antonelli precisam de dinheiro para pagar suas grandes dívidas e então, a mãe dela a obriga a se relacionar o mais rápido possível com o filho dos melhores amigos do casal, o jogador de futebol bem sucedido, Raphael Veiga.
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07:00
Abro os olhos lentamente, me espreguiço e me sento na cama.
—Deus, obrigada por mais um ano de vida! —Sorrio largamente.
Eu amo fazer aniversário.
Rapha não está na cama, já foi para o treino.
Lavo meu rosto e vou para a cozinha.
Chegando na cozinha me deparo com salgadinhos de festa e frutas. Comidas que eu amo.
Há um bilhete na mesa, o abro.
“Bom dia, meu amor. Espero que esteja lendo esse bilhete com o lindo sorriso que tem. Bom, feliz aniversário minha metade. Que você aproveite sua manhã e seu café que preparei com muito carinho! Mais tarde estou aí. Te amo, dona do meu coração 🤍”
—Raphael sendo Raphael. —Sorrio entre lágrimas.
—Você viu o papai que tem, meu amor? —Sorrio, acariciando minha barriga.
Pego meu celular e tiro foto da mesa. Ela está muito linda para não ter foto.
Aproveito o tempo para agradecer as felicitações, principalmente a do Rapha, que está me fazendo chorar muito.
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—Eu te amo tanto, Raphael. —Sorrio
Raphael Veiga |
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—Pode ir para casa, Veiga. —Diz Abel.
—Obrigado, professor.
—Mas às nove da noite eu preciso de você aqui.
—Estarei aqui.
—Certo. Aproveite o dia.
Me despeço dele e saio.
Amanhã teremos a última rodada do Brasileirão, e se não acontecer nenhuma reviravolta, seremos campeões.
É véspera de jogo, então temos que ficar no hotel da Academia, mas o Abel me liberou para passar o dia com a Beca, contanto que eu estivesse aqui no hotel às nove em ponto.
[...]
Becca já havia saído do trabalhado, já estava em casa. Foi um pouco mais difícil preparar a surpresa.
Como eu já estava pronto, fui apenas buscá-la.
Trouxe a Becca para jogar boliche comigo, com seu pai, meu irmão, a namorada dele e meus pais.
A Becca sempre jogava boliche com seu pai quando moravam em Madrid, mas pararam quando as coisas começaram a mudar na família.
—Profissional no boliche, hein Bequinha. —Digo.
—Óbvio, me respeita. —Ela sorri e me beija.
Depois de horas no boliche, viemos para o restaurante preferido dela.
—Obrigada por estarem comigo nesse dia tão especial para mim. Eu amo vocês. —Ela sorri entre lágrimas.
—Você merece. —Dizem.
—Não chora, meu amor. —Sorrio e a abraço.
Depois do café muito bom que tivemos, cantamos parabéns para a Becca, conversamos por mais um tempo e cada um seguiu seu rumo.
—Esse dia foi incrível. —Ela sorri.
—Que bom que gostou, linda. Eu queria que você aproveitasse muito seu dia. —A abraço por trás.
Ela sorri e me abraça.
—Eu tenho uma sorte muito grande de ter você. —Me beija.
Meu celular vibra e o pego do bolso.
—Raphael, já está tudo pronto. Pode ir para sua casa.
—Certo, muito obrigado. —Digo e desligo.
—O que foi? —Pergunta.
—Era o Piquerez. Disse que encontrou o livro que eu perdi lá no hotel.
—Entendi.
—Bom, vamos para casa?
—Vamos. —Ela sorri.
Já são 18:00, e acabamos de chegar em casa.
—Vou tomar banho. —Becca diz indo para o quarto.
—Te espero aqui.
—Ai, meu Deus! —Ela grita do quarto.
Pego o buquê que estava escondido e vou para o quarto.
—Feliz aniversário, meu amor. —Digo, a abraçando por trás, com um buquê na mão.
—Amor. —Ela se vira para mim e sorri. —Muito obrigada. —Me beija.
—Gostou?
—Eu amei! —Sorri. —Muito obrigada mesmo. Eu te amo, te amo, te amo. —Distribui beijos pelo meu rosto.
Eu sei que é uma surpresa legal e bonita, mas a Becca ultimamente está chorando demais…
