Talvez sejamos a pessoa certa, na hora errada.
Um romance adolescente. Um término indefinido. Um amor interrompido.
Já haviam se passado 10 anos desde que Camila a vira, e, embora tenha seguido com sua vida sem ela, as lembranças sempre a assombrar...
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"Eu te digo tempo todo O paraíso é um lugar na Terra com você Me diga todas as coisas que você quer fazer — Lana Del Rey".
Aquelas palavras, juntamente com seus olhos, tem o poder de me encantar, e eu entendendo aquela resposta como uma passagem. Eu me levanto, e ainda hipnotizada naquela imensidão verde, minha mão vai até a alça do meu vestido, e o desce até que o pano escorregasse pelo meu corpo e caísse no chão. Lauren acompanha aquela movimentação com o olhar, e não se priva em analisar cada centímetro do meu corpo quando ele se encontra semi nu. E eu a deixo olhar, fantasiar ações que poderiam ser realizadas daqui a alguns minutos.
— Eu sinto falta de ser sua também – eu digo, e é quando Lauren suspende o olhar até meu rosto outra vez.
Ela se levanta, e sabe que não precisa me pedir permissão para selar seus lábios nos meus, sem aviso prévio. Nós iniciamos um beijo lento, mas, diferente dos outros, esse tinha mais desejo, porque sabíamos que, dessa vez, iria caminhar para mais. As mãos de Lauren vão parar na minha cintura, e ela não tem modéstia ao aperta-la, colando meu corpo no dela enquanto me encosta na parede. Minha destra vai direto para sua nuca, tentando a trazer para mais perto de mim de todas as formas, e Lauren entende isso como um pedido para mais.
Ela desce um pouco sua canhota, até que seus dedos ocupem um considerável espaço da minha bunda, e ela deixa um aperto forte ali, que faz meu corpo se elevar, e um gemido baixo acabar escapando dos meus lábios. Eu já conseguia sentir uma pulsação começando a surgir na minha intimidade.
— Eu senti falta de te fazer minha, também – ela sussurra contra meus lábios quando o beijo se interrompe devido à falta de ar, e isso me faz sorrir.
— Então faça – eu digo, no mesmo tom de voz, começando a erguer uma das pernas até sua cintura. – Eu sinto falta de ter minhas vontades saciadas direito.
Como se aquilo fosse um gatilho, Lauren me beija novamente, com mais velocidade dessa vez. E ela não segura minha coxa. Ao invés disso, começa a nos guiar para fora do banheiro, e, após, para a minha cama. E eu acabo tomando a iniciativa de nos virar, e deixar que ela se deite, para que eu possa ficar por cima dela enquanto tentamos ao máximo manter aquele beijo. Eu gostava quando ela tinha livre acesso para tocar meu corpo. Minhas mãos vão direto para a blusa de Lauren, e eu a retiro com a sua ajuda, assim como faço com a calça. E, só não tenho tempo para me livrar das nossas roupas íntimas de vez porque Lauren afunda a mão no meu cabelo, e leva meu pescoço até onde sua boca alcance. Sua língua passeia pela minha pele, e quando ela alcança meu ponto de pulso, começa a chupar, fazendo com que eu perdesse completamente o controle do meu corpo. Eu gemo baixinho, e nossa posição faz com que esse som saísse bem perto do seu ouvido. Ainda me lembrava que aquele era um ponto fraco de Lauren, e a certeza de que ainda era veio quando ela, sem aviso, deixa um tapa na minha bunda, antes de aperta-la com força, fazendo com que minha boceta acabasse roçando na dela.
