Capítulo 21 - "eu quero você"

7.2K 502 121
                                    

"Mas, ah, meu amorEu quero dizer: Sinto falta do verde nos seus olhosE quando eu disse que poderíamos ser amigos, acho que mentiQuero dizer: Eu gostaria que você nunca tivesse ido embora— Lewis Capaldi"

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Mas, ah, meu amor
Eu quero dizer: Sinto falta do verde nos seus olhos
E quando eu disse que poderíamos ser amigos, acho que menti
Quero dizer: Eu gostaria que você nunca tivesse ido embora
— Lewis Capaldi".

O despertador que eu havia me esquecido de desarmar me acorda. O som estridente, no último volume possível sobrinho todo o ambiente do quarto. Eu não preciso de minutos para despertar e me lembrar que Lauren adormeceu comigo, e isso me faz ser rápida ao erguer minha cabeça do travesseiro e caçar o telefone com pressa. O desligo, o horário marcando às 08:15 da manhã, e meu coração está disparado devido ao acordar repentino quando olho para o lado, temendo ver Lauren se despertando por minha causa. Mas tudo que vejo é seu espaço vago na cama.

O lençol estava revirado, e a primeira coisa que imagino é que ela tenha ido ao banheiro, ou que seu próprio celular tenha a despertado, porque não acredito que ela tenha ido embora sem se despedir.
Eu não me apresso em sair da cama para procurá-la, porque as lembranças de ontem a noite começam a invadir minha mente. Entre Lauren e eu, sempre nos relacionamos de forma mais picante, com direitos a marcas e hematomas por pontos específicos do corpo, e era isso que me excitava, o que fazia o sexo com ela ser diferente de todas as outras pessoas que já me envolvi, porém, agora estou percebendo que não era esse estilo que relação em si que me excitava. Era ela mesmo. E hoje entendo isso porque eu me senti igualmente excitada pelo sexo doce, de relembrar do nossos corpos após 10 anos sem nos tocar. Isso me deixa feliz.

Eu sorrio boba comigo mesma, levando a mão até a testa enquanto penso no que aquela mulher tinha sobre mim que me fazia tão dela.

Fico naquela mesma posição por mais alguns minutos, tentando entender como ela pôde fazer de um momento que estava sendo péssimo se tornar perfeito. Como consegui viver sem isso por todos esses anos?

Me obrigo a me levantar quando percebo que iria afundar em pensamentos senão o fizesse. O quarto estava escuro, se não pelos pequenos feches de luz que vinham do dia lá fora, mas, ainda assim, consigo ver que o lugar onde Austin quebrou o copo estava limpo.
Alcanço meu hobby no closet, e não me preocupo em cobrir minhas partes íntimas ou seios com roupas adequadas, e apenas amarro a fita do hobby na minha cintura. E, assim que saio do quarto, não preciso de muitas orientações além de descer as escadas para saber que Lauren esta na cozinha. Consigo ouvir sua voz falando no telefone, e não acho que ela esteja muito contente, pois, embora se esforçasse para tentar não gritar, reconheço o tom raivoso.

— Não tem como adiantar nada, Ally – ela diz, enquanto eu cruzo o corredor para alcançar a cozinha. Consigo sentir cheio de ovos. – Eu tenho dois meses em San Diego para fazer o que eu faço em cinco em Nova York. Eu te disse que não seria uma boa ideia marcar todos os eventos e todas as exposições possíveis aqui sendo que eu iria ficar por apenas dois meses.

Em Outra Vida, Talvez?Onde histórias criam vida. Descubra agora