Em Outra Vida, Talvez?

Capítulo 24 - Fetiches

"Mas este sexo vai nublar sua memória
Algumas estocadas para colocar
Então você pertencerá a mim"
— Doja Cat & The Weeknd"

Nós entramos apressadas do hotel de Lauren, nos beijando enquanto tiramos nossa roupa da forma mais atrapalhada e rápida que conseguimos, como se estivéssemos desesperadas uma pelo corpo da outra. Eu estava.

E, no momento em que chegamos ao quarto, nós duas já nos encontrávamos sem nenhuma peça de roupa. Lauren segura minha cintura com força, e me acerta contra a porta agora fechada sem muita delicadeza. Eu arfo, e a beijo de novo enquanto sinto sua mão escorregar até a minha bunda e deixar um aperto forte. Ela começa a traçar um caminho de beijos até o meu pescoço, e, assim que começa a passear sua língua quente e macia pela minha pele, eu gemo em satisfação, subindo uma das minhas coxas até a altura da sua cintura.
Lauren rapidamente a segura, encaixando mais seu joelho entre minhas pernas. A fricção me faz morder os lábios. Eu sabia que já estava molhada desde que ela começou com as mãos bobas no carro, e, para mostrar isso pra ela, e invisto o quadril contra ela, fazendo minha boceta molhar sua coxa enquanto eu começava a rebolar nela.

— Está sentindo o quanto eu estou molhada pra você?  – E, suprindo um dos meus maiores fetiches que só se aflorava com ela, Lauren contorna meu pescoço com a mão, e da um aperto consideravelmente forte enquanto me pressiona contra a porta.

— Quero que você faça isso encima de mim – eu estremeço com o tom da sua voz, e sorrio enquanto ela força mais sua mão no meu pescoço.

— Me chupa então, e eu faço isso na sua boca – é a vez de Lauren sorri, antes de soltar meu pescoço e afundar os dedos no meu cabelo, começando a me guiar para a cama.

Sou arremessada nela, e no momento em que isso acontece, não tenho pudor ao abrir completamente minhas pernas, convidativa. As luzes estavam acesas, e isso a faria ver com mais clareza minha intimidade. Lauren sobe encima de mim para selar nossos lábios, e iniciamos um beijo brusco, carregado de desejo, que com certeza deixaria meus lábios inchados. Porém, ele não dura muito, e eu agradeço por isso, pois, naquele momento, tudo que eu queria era sua língua na minha boceta.
Lauren trilha um caminho com a boca pelo meu pescoço, seios e abdômen, deixando um rastro de chupão por onde ela passa, e quando alcança enfim o meio das minhas pernas, ela não me tortura, como se estivesse com tanta vontade de me sentir, que cada segundo que ela perdesse sem o meu gosto era um desperdício.

Sua língua já começa com movimentos rápidos no meu clitoris, e eu gemo em satisfação, iniciando o que prometi. Apoio meus cotovelos na cama, erguendo um pouco da minha coluna para conseguir a ver me chupando com mais precisão. E então, eu começo a rebolar em sua boca, aumentando ainda mais o meu prazer. Lauren não perde o ritmo, e, com uma das mãos, aperta minha coxa com força, antes de deixar um tapa estalado e bruto, sem se importar com a dor que isso causaria em mim. Ela sabia o quanto eu gostava aquilo quando misturada ao tesão.
Eu gemo, tombando minha cabeça para trás enquanto continuava rebolando de forma lenta, enquanto sua língua era rápida e sua mão distribuía mais tapas e apertos pela região da minha bunda e coxa.

— Porra – eu xingo baixinho, aumentando o ritmo das reboladas –, aí mesmo.

Lauren me chupa com vontade, e o som da sucção da sua língua na minha boceta me faz delirar. Levo uma mão até seu cabelo, e afundo meus dedos nele, pressionando a cabeça de Lauren para mais perto de mim, como se isso fosse aliviar o tesão que eu sentia.
A mão livre de Lauren escala meu corpo, até alcançar meus seios, onde ela começa a massagear com vontade, e eu preciso morder meus lábios para não gemer alto demais. Ela está me levando à loucura, e sabe disso, pois, quando cometo o deslize de olhar para baixo, ela já está com os olhos fixados em mim, e aquele verde me mata.

— Vai mais rápido – eu peço, entre os gemidos, e ela me atende, firmando mais minha boceta em sua boca, até que eu começasse a sentir o prazer se formar em meu ventre. – Eu vou gozar.

Volto a tombar minha cabeça para trás, pronta para o orgasmo que está prestes a vir, porém, antes que ele conseguisse se concretizar, Lauren afasta a língua da minha boceta, para conseguir me penetrar sem aviso prévio. Eu gemo, sequer pensando em reclamar, e suas estocadas já começam frenéticas, me causando um prazer que nunca serei capaz de descrever. Meu corpo não aguenta sustentar mais o próprio peso, e cai na cama, e, sem que eu pudesse controlar, minhas pernas se fecham, devido ao prazer repentino. É quando Lauren encerra totalmente seus movimentos.
Ela volta a subir encima de mim, e, com a mão livre, rodeia meu pescoço novamente, mais forte dessa vez, me fazendo olhar diretamente para seus olhos.

— Abre as pernas – ela manda, e eu não retruco, apenas obedeço, voltando a me abrir totalmente pra ela.

Lauren volta com as estocadas, enquanto sua mão causa uma dor prazeirosa no meu pescoço e seus lábios sussurram as mais baixas palavras no pé do meu ouvido, me fazendo perder completamente o controle sobre meu próprios corpo.

— Está gostoso assim? – Ela sussurra, entre uma palavra suja e outra, e desaperta a mão do meu pescoço para acertar um tapa na minha bunda, e outro, e outro.

— Continua assim que eu vou gozar pra você – é tudo que sou capaz de dizer, e Lauren geme em satisfação no meu ouvido, trazendo meu fim. – Você me fode tão bem.

Lauren aumenta o ritmo das estocadas, arriscando penetrar um terceiro dedo. Eu gemo mais alto, e minhas pernas tremem, mas a sensação que ela está me causando é tão gostosa, que o incômodo é quase inexistente, e eu começo a rebolar em seus dedos quando o prazer começa a aumentar em meu ventre novamente. Meu ouvido recebe novas palavras sujas, que me fazem sorriso e morder os lábios, e meu pescoço é aperta-do outra vez, sem a possibilidade de ser solto até que eu gozasse, e eu gosto disso. Sinto meu rosto se esquentar com o toque firme, assim como sinto o orgasmo chegando.

— Goza pra mim, amor – eu desmancho com aquele pedido.

Meu corpo começa a se contrair, e eu tento o máximo que consigo fechar as pernas, mas Lauren usa a própria coxa para me impedir, e continuar me estocando, dessa vez com força e fundo. Minha coluna se curva, e meu corpo inteiro começa a soltar espasmos. Eu estava gozando, e a sensação estava sendo tão intensa que eu precisei revirar os olhos e soltar gemidos manhosos, sem conseguir retomar
meu raciocínio para conseguir olhar para Lauren.

Sinto meu pescoço sendo solto, e a ardência começar a tomar conta daquela região, deixando claro que iria ficar uma marca ali por bastante tempo. Meu corpo estava cedido no colchão, rendido ao prazer, mas quando Lauren leva os lábios para meu ouvido e chupa o lóbulo lentamente, eu sinto vontade de repetir tudo de novo.

— Você é tão gostosa que eu poderia continuar te fodendo a noite inteira – ela sussurra, a voz tão rouca que me fez arrepiar –, só pra sentir você gozar.

— Vamos mudar de posição, então.