Capítulo 9

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23 de fevereiro —  06:03Quinta-feira

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23 de fevereiro —  06:03
Quinta-feira.

   Despertei sentindo alguma coisa em meu rosto, abri os olhos e por alguns segundos me esqueci de que havia dormido com a Mavie. Me afastei tirando ela do meu peito e levantei, esticando minhas costas.

    Estava decidido a ir até Elias, não vou deixar isso passar batido. Não mesmo.

     Cobri Mavie que estava apagada e com certeza vai acordar com a cabeça explodindo. Ressaca de vinho é a pior que tem.
  
     Tomei um banho rápido e me vesti com o terno de sempre, dessa vez não quis por gravata então somente ignorei sua existência. Desci vendo Maria arrumar a mesa, a mesma me olhou um pouco assustado. Normalmente acordo atrasado.

— Bom dia. — Desejei pegando uma fatia de bolo.

— Bom dia, sr. Vitorino. Não sabia que já estava acordado.

— Preciso resolver algumas coisas. — Peguei café, tomando em goles rápidos. — Mavie está dormindo no quarto, quando ela descer, deixe um comprimido para dor de cabeça, por favor, a ressaca vai ser grande. — Falei divertido. Se não fosse por um motivo horrível, estaria usando isso ao meu favor e a provocaria por todo o tempo de contrato.

— Sim, senhor.

— Estou indo, até mais. — Me despedi pegando as chaves.

    Caminhei até meu carro e entrei pegando o celular, rastreei o celular do Elias e constava que ainda estava em casa, então dirigi até lá.

    Quando cheguei, desci do carro sentindo a raiva voltar e bati na porta. Gisele me atendeu.

— Bom dia, Gisele.

— Bom dia, sr. Vitorino. A Mavie não está em casa.

— Eu sei, não vim falar com ela...— Não precisei falar quem estou procurando, Elias apareceu com um sorriso enorme no rosto. — Já encontrei quem precisava. Obrigada, Gisele. — Passei pela mesma.

— Anton! Que surpre...— O calei com um soco no rosto. Elias caiu para trás assustado. — Está maluco? — Gritou. Sorri cheio de raiva o levantando pela camisa.

— Você não me viu maluco ainda. — O encostei na parede. Gisele estava nos encarando assustada junto com as outras pessoas que trabalham aqui. Apenas os ignorei. — Se você encostar mais um dedo na Mavie, eu juro que te coloco na cadeira, Elias.

— Eu não fiz nada. — Mentiu tentando se soltar. Dei mais um soco em seu rosto.

— Não fez? Quer que eu puxe as imagens das câmeras? Te garanto que vai ser bem pior. — O ameacei. Percebi ele engolir a seco.

O contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora