Suas vidas se cruzaram por um único motivo: Um contrato.
Anton é herdeiro de uma das maiores empresas de criação digital do país, seu sonho sempre foi assumir a empresa e se empenhava para que isso acontecesse. Mas a traição do seu melhor amigo f...
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30 de junho - 09:03 Sexta-feira.
Encarei o quarto vazio, a luz do dia passava pela pequena fresta da cortina. O relógio marcava pouco mais de nove da manhã e eu não estava com vontade alguma de me levantar.
Respirei fundo lembrando de tudo que aconteceu ontem. Achei que eu estaria me sentindo bem agora, mas não sinto vontade de sair da cama, ou lembrar de tudo isso. Quero seguir minha vida, ao lado de Anton, da família dele e principalmente, longe de toda confusão que é Elias e Ícaro.
Me levantei com relutância e caminhei em direção ao banheiro. No meio do caminho me deparei com o espelho, franzi o cenho ao perceber que estava com a camisa social de Anton. Sorri de lado caminhando até meu destino inicial e um papel grudado no espelho me chamou a atenção.
"Bom dia, princesa atrevida, tive que ir até a empresa mas vou tentar chegar no horário de almoço para te acompanhar até a delegacia. Nossa família dormiu em casa essa noite, acredito que alguém ainda esteja aí quando você acordar. Qualquer coisa me liga! Eu te amo"
Sorri começando a fazer minhas coisas, tomei um banho morno para tentar subir o meu ânimo e pus um vestido confortável. Não estava com vontade de passar maquiagem então apenas cuidei do rosto e desci com o celular na mão, ainda desligado.
— Bom dia, Vie. — Cora sorriu ao perceber minha presença. A mesma estava com Luca tomando café.
— Bom dia. — Luca sorriu também me cumprimentando.
— Bom dia. — Beijei a cabeça de Cora e toquei os ombros de Luca. — São os únicos acordados?
— Meus pais foram para casa bem cedo e seu primo e Ester não saíram do quarto ainda, não sei se estão dormindo. — Cora respondeu. — Está melhor?
— Vou ficar. — Sorri de lado. — Vou até a cozinha, com licença.
Os dois concordaram. Entrei na cozinha e as duas mulheres me olharam com um sorriso acolhedor, na televisão passava sobre o ocorrido. Gisele ao perceber meu olhar cair sobre a tela, mudou de canal se aproximando.
— Bom dia. — As cumprimentei. Gisele abriu os braços da mesma maneira que fazia quando percebia que eu estava chateada. Me coloquei em seu abraço sentindo o carinho em meu cabelo.
— Você foi muito corajosa, Vie. Se precisar que eu fale tudo que sei é só me falar, tudo bem? Estou nessa com você. — Sussurrou.
— Obrigada, Gi. — Sorri beijando seu rosto. — Mariinha. — Fui até a mulher mais velha que me deu um abraço acolhedor.