26 de junho - 09:12
Segunda-feira.Me espreguicei sentindo a luz do dia entrando em contado com meu rosto. Abri os olhos incomodada, olhando ao redor tentando encontrar Anton mas não o avistei. A chuva caia lá fora, me deixando um tanto desapontada por não poder curtir fora de casa hoje.
Alcancei meu celular na mesa de cabeceira e o mesmo estava sem bateria, não lembro de ter pego o mesmo ontem. Me levantei procurando o carregador na mala e pus para carregar. Caminhei até o banheiro, fiz minha higiene e desci ainda de pijama enquanto prendia o cabelo.
Um cheirinho bom de café me atingiu, caminhei até a cozinha e sorri ao ver Anton apenas de calça, ele estava em frente a pia lavando algo. Me aproximei abraçando seu corpo e depositei um beijo em seu ombro.
— Bom dia. — Sussurrei. Anton sorriu olhando por cima dos ombros e deixou um beijo em minha testa.
— Bom dia, dorminhoca. Já estava pensando em te tirar da cama a força. — Brincou.
— São que horas?
— Nove e meia. — O olhei com tédio. — O que foi? Já está tarde, temos que aproveitar o dia.
— Está chovendo. — Fiz careta o soltando. Caminhei até a cafeteira me servindo com um café quentinho.
— E o que tem? Podemos curtir do mesmo jeito, tem vários filmes para assistirmos. — Se virou com algumas uvas e morangos dentro de um pote.
— Tem razão. — Dei de ombros roubando um morango.
— Ei! Sua ladra de morangos.
— Não me aguentei. — Dei de ombros rindo. — O que você fez para comermos? Estou com fome.
— Como não sou chefe de cozinha e não quero que tenha uma intoxicação alimentar, apenas coloquei pães de queijo no forno, já estão prontos. — Minha barriga roncou arrancando uma risada de Anton. — Senta logo para comer, sua barriga roncando fez mais barulho do que o motor do meu carro..
— Que exagero. — Me emburrei sentando na cadeira. Anton riu beijando meu pescoço.
— Você fica linda emburrada. — Sussurrou se afastando com o típico sorriso cafajeste que acaba comigo. — Café da manhã servido. — Se sentou ao meu lado.
— Obrigada, senhor Vitorino. — Me estiquei pegando um pão de queijo. — Me passa a Nutella por favor.
— Você come pão de queijo com Nutella? — Fez uma careta me passando o pote. — Deve ser horrível.
— Não é horrível, fica bom demais. — Passei um pouco do creme de avelã no pão de queijo e estendi em sua direção. — Prova.
— Vou passar, obrigado. — Desviou. Olhei para ele com tédio.
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O contrato
RomanceSuas vidas se cruzaram por um único motivo: Um contrato. Anton é herdeiro de uma das maiores empresas de criação digital do país, seu sonho sempre foi assumir a empresa e se empenhava para que isso acontecesse. Mas a traição do seu melhor amigo f...