Suas vidas se cruzaram por um único motivo: Um contrato.
Anton é herdeiro de uma das maiores empresas de criação digital do país, seu sonho sempre foi assumir a empresa e se empenhava para que isso acontecesse. Mas a traição do seu melhor amigo f...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
17 de setembro - 10:24 Domingo.
Desci as escadas sentindo um cheiro bom na casa, cocei os olhos ao caminhar até a cozinha e encontrei Mavie em frente ao fogão.
Essa noite não consegui dormir nada, a ansiedade e o medo tomaram conta do meu corpo. Não saber o que vai acontecer de fato mais tarde é torturante, tudo pode dar certo como pode dar muito errado, se eu sou ardiloso, Levi consegue ser mais quando quer.
— Bom dia. — Abracei Mavie por trás, beijando sua cabeça.
— Bom dia. — Sorriu beijando meus lábios. — Parece cansado. Não dormiu essa noite?
— Não, era fechar os olhos para pensar em trezentas chances de dar tudo errado. — Suspirei apoiando meu queixo em seu ombro.
— Já deu tudo certo, Ton, não pensa no pior. — Acariciou meus braços. — Você precisa ficar calmo, sei que é difícil mas tem que estar bem para ver a cara de Levi quando cair do seu pedestal.
— Vai ser a melhor visão do mundo. — Sorri de lado. — Percebi que gostamos de fazer isso, de expôr por vídeos. — Falei divertido.
— É ainda melhor quando o show é ampliado. — Piscou rindo. — Estou fazendo panquecas de banana, Maria me passou a receita e espero que estejam ficando gostosas.
— O que tem nessa panqueca? — Perguntei interessado me afastando até a cafeteira.
— Banana, ovo, farinha de aveia e canela. Uma panqueca saudável. — Gesticulou de forma engraçada, me tirou uma risada sincera.
— Então temos uma senhora Fitness aqui. — Brinquei.
— Tenho que cuidar da saúde do meu marido. — Sorriu me olhando. — E porquê matar alguém por veneno é clichê, preciso de outro motivo para ficar com sua herança.
— Nossa, que mulher amarga e maligna. — Gargalhei batendo em sua bunda. — Não vai conseguir me matar fácil, atrevida.
— Não me subestime, Filippo. — Apontou a espátula em minha direção. — Agora vai pondo a mesa.
— Como faz isso? Normalmente está tudo pronto quando desço. — Fui óbvio.
— Meu Deus. — Riu. — Achei alguém pior que eu. Como vamos ter filhos? A criança não vai saber arrumar a cama. — Sorri me apoiando na ilha.
— Vamos ter filhos?
— Você não quer? — Levantou a sobrancelha.
Para ser franco, ter filhos estava fora da minha zona de conforto, era algo que eu não pensava, haviam muitas prioridades mas confesso que me apaixonar por Mavie, ter amor por ela fez esse assunto vir com mais facilidade em minha cabeça.