Capítulo 32

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28 de junho - 14:13Quarta-feira

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28 de junho - 14:13
Quarta-feira.

— Está aí. — Pus os bolos de dinheiro na mesa do meu pai. O mesmo arregalou os olhos assustado me encarando.

— O que é isso, Anton Filippo? — Se levantou encarando o dinheiro.

— Os trinta e três mil e quinhentos que Elias roubou de nós. — Revelei me sentando largado na cadeira em sua frente. Meu pai me olhou surpreso, descrente eu diria.

    Saímos bem cedo da casa de praia essa manhã, precisamos organizar tudo para a noite de amanhã, e parte disso é deixar meu pai ciente do que vai acontecer, afinal, o nome da nossa empresa está envolvido nesse jogo sujo de Elias e Ícaro.

— Não brinque com isso, Anton. Do que está falando.

— Não queria saber quem nos roubou? Está aí. — Apontei novamente para o dinheiro. Ao perceber que meu pai ainda estava sem crer, bufei conectando meu celular em seu computador, mostrando toda a transação de dinheiro feita por Elias. — Está aí a prova que queria, Elias nos roubou e retirou o dinheiro semana passada.

— Isso não poder ser verdade. — Respirou fundo passando a mão no rosto. — Eu confiei nesse desgraçado!

— Sempre disse que Elias não era confiável, deveríamos ter desconfiado antes sobre esse desgraçado.

— Onde encontraram esse dinheiro, Anton? Preciso que me conte tudo, sem omitir nenhuma informação. — Concordei sinalizando para que o mesmo se sentasse novamente.

    Como o mesmo pediu, não escondi nada dele, não era hora para omissões. Contei desde o encontro da caixa até o plano sobre amanhã, meu pai estava surpreso com tudo que descobrimos e desacreditado.

— Inacreditável. — Murmurou irritado. — Eu fui tão burro por confiar em Elias, como Mavie pode ser tão boa, tão diferente desses dois?

— Tive sorte. — Sorri lembrando da minha garota. — Ela puxou a minha sogra. Enfim, preciso que chame minha mãe e Cora até aqui, as duas tem que ficar cientes de toda a situação. Nossos nomes vão ser expostos amanhã em envolvimento com eles, precisam saber o que vai acontecer quando essa bomba explodir.

    Meu pai concordou ligando para as duas, quase uma hora depois as duas adentraram a sala, encarando confusas toda a situação.

— O que aconteceu? — Minha mãe perguntou. — Que tanto de dinheiro é esse?

— Sentem-se, precisamos ter uma conversa séria. — Meu pai indicou as cadeiras ao meu lado. As duas se sentaram curiosas.

— Por que estão com essas caras? Onde está a Mavie?

— Está na casa do primo. — Respondi pegando um chocolate na mesa do meu pai. Sempre muito gostosos.

— Alguém vai começar a explicar ou vamos ficar aqui olhando uns para os outros? — Minha mãe perguntou impaciente.

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