Suas vidas se cruzaram por um único motivo: Um contrato.
Anton é herdeiro de uma das maiores empresas de criação digital do país, seu sonho sempre foi assumir a empresa e se empenhava para que isso acontecesse. Mas a traição do seu melhor amigo f...
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12 de abril - 16:57 Quarta-feira
Virei a esquina sentindo a raiva tomar conta de cada parte do meu corpo, saí da empresa mais cedo para vir atrás do Almeida, conheço o tipinho dele, vai tentar fugir com o dinheiro que já conseguiu.
Consegui rastrea-lo e sua localização deu em uma casa afastada da cidade, perto de um aeroporto clandestino.
— Já estamos chegando? — Mavie perguntou impaciência. Não consegui tirar a ideia de vir comigo de sua cabeça, essa atrevida sabe bem como convencer alguém.
— Você me fez essa pergunta sete vezes. — A olhei com tédio. — Já estamos na rua.
— Finalmente. — Suspirou. — Henrique disse que vai até a nossa casa pela noite. — Concordei.
Parei em frente a casa que o GPS mostrava, tirei o cinto olhando pela janela para ver se tinha alguma movimentação, seu carro estava com a mala aberta e algumas coisas dentro.
— Você fica no carro. — Mavie estava prestes a protestar mas a cortei. — Não é uma pergunta, Mavie, apenas obedeça, por favor.
— Qual é, a parte divertida fica toda para você. — Cruzou os braços emburrada. — Vai logo.
Saí do carro trancando Mavie dentro, a mesma me deu dedo irritada. Ri caminhando até a casa e bati na porta, demorou uns segundos para Almeida me atender, arregalando os olhos tentando fecha-la novamente.
— E aí, amigão. — Barrei empurrando com a perna. — Ia embora sem se despedir de mim? Achei que já éramos amigos íntimos. — O segurei pela camisa, dando um soco em seu rosto.
Almeida tentou revidar mas o empurrei subindo encima de seu corpo, travando seus braços e pernas. Percebi no canto da sala uma mulher assustada, pegando o celular.
— Seu desgraçado, achou que podia me trair por dinheiro? — Dei outro soco em seu rosto. Almeida conseguiu se soltar me dando um soco também. — Pede para ela largar o celular....anda. — Gritei a assustando. Almeida olhou para a esposa concordando e a mulher largou rápido. — O que te fez pensar que eu não iria descobrir? O dinheiro foi suficiente para perder o medo?
— Você não pagava tão bem quanto Levi . — Almeida limpou o sangue de sua boca. — Deveria ter dado um lance maior. — Foi debochado me prendendo na parede.
— Está se achando inteligente, não é? — Ri recebendo mais um soco. — Não sei se você percebeu, mas eu descobri onde você está, não vai querer fugir de mim, Almeida, posso fazer bem pior do que isso. — Ameacei vendo o mesmo vacilar.
— Tenta para você ver... — Tentou me ameaçar. Gargalhei negando.
— Você é tão ingênuo, Almeida. Achou mesmo que poderia me trair e eu não saberia? — Tirei o celular do bolso com a foto de seus filhos. — Sabe o que é isso aqui? São fotos que estavam nos arquivos de Levi, ele não é bonzinho como eu, Almeida, um deslize que você der seus filhos quem pagam. Não pensou nisso quando resolveu se aliar com ele, não é?