Suas vidas se cruzaram por um único motivo: Um contrato.
Anton é herdeiro de uma das maiores empresas de criação digital do país, seu sonho sempre foi assumir a empresa e se empenhava para que isso acontecesse. Mas a traição do seu melhor amigo f...
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11 de novembro - 15:24 Sábado.
Revirei os olhos pela terceira vez ao ver Mavie andar com a atendente para o outro lado da loja. A mulher que sou casado simplesmente cismou que queria mudar algumas coisas em casa e começarmos a ver decorações para o natal.
Falta mais de um mês!
— Olha, amor, que lindo essa poltrona. — Apontou para a mesma.
— É linda, amor. — Murmurei sem ânimo. Eu acho que é igual a última que vimos.
— Vai ficar com essa cara? Você que quis vir junto. — Revirou os olhos parando na minha frente.
— Você disse que queria comprar um sofá para a área externa, estamos vendo poltronas a quinze minutos.
— Porque são lindas. — Fez um bico fofo. Prendi um sorriso a puxando para meu peito.
— Ok, amor, são lindas, mas não vejo diferença alguma entre as que me mostrou. Escolha a que você achar melhor.
— Os detalhes são diferentes, Anton! — Negou contrariada. Ri.
— Devem ser mesmo, atrevida, mas por favor, ainda temos que comprar as decorações de natal que tanto quer, meu estômago vai abrir um buraco de fome, então escolhe o que achar melhor, não importa o preço.
— Tudo bem. — Suspirou se dando por vencido.
Por fim, Mavie escolheu os móveis da área externa, as duas poltronas e mais algumas coisas. Passei o cartão aliviado por sair daquela loja, dei as mãos a mulher extremante animada ao meu lado e caminhamos até a praça de alimentação.
— Aqueles sofás vão ficar lindos na área externa. — Falou. — Estava pensando em comprar algumas plantas para pôr dentro de casa, está muito sem vida. — Fez uma careta. — Não se incomoda, não é?
— Não, pode fazer o que quiser naquela casa, menos pintar as paredes de laranja. — Beijei seus lábios.
— Nem um coral mais puxado para o bege? — Neguei. — Tudo bem, ainda vou colocar esse tom em algum lugar. — Murmurou pensativa.
Resolvemos parar em uma cafeteria para comer algo, pedi um capuccino e um bolo de pistache, Mavie com um paladar mais infantil escolheu suco de laranja e donuts.
— O julgamento é que dia? — Perguntou. Relaxei na cadeira tomando meu capuccino.
Demorou mais do que eu imaginei para finalmente esse julgamento acontecer, se tudo der certo, Levi será preso e finalmente passarei o projeto para o meu nome, é o que eu mais quero.
— Dia vinte.
— Está perto. — Concordei. — Rique e Ester vão ir com você?