Best Of Tokio Hotel...

Problemas no paraíso

Jason dirige de volta pra casa, ficamos em silêncio o caminho todo, parece que aquele momento amigável que tivemos havia passado.
Eu aproveito o percurso pra ligar para mamãe e ver como estavam as coisas e atualiza-la sobre a minha vida, tentei falar também com Jess, mas ela não me atendeu.

Meu celular vibra e eu imagino ser minha amiga rebelde.

( *Número desconhecido*. )

(Desconhecido) *Era pra carona ser sua, mas você se faz de difícil.*

Eu não precisava nem pensar muito pra saber o autor da mensagem, mas afinal como Tom conseguiu meu número?

(Você) * Morgan parecia uma companhia melhor. - respondo provocando.

( Desconhecido)*Na verdade ela é um pé no saco, eu queria você ... *
Qual era o problema dele? Ele seria capaz de furar o olho do próprio irmão, para suprir o próprio prazer.

(Você) *Uma pena que seu irmão viu primeiro!*

Meu coração acelera ao digitar, eu sabia que eu o queria tanto quanto queria Bill, mas eu tinha medo de ser tão fácil, e virar só mais uma na lista de Tom. Não tenho mais reposta e faço a pergunta que não quer calar.

(Você) *Como você conseguiu meu número?

( Desconhecido)*Um bom detetive não revela suas fontes...*

(Você) * Qual é, me conta!* - Dígito fazendo um drama.

(Desconhecido) * Táaa! Peguei seu número no celular do Bill, sem ele ver..*

( Você) * Você sabe que é um péssimo irmão né? *

(Desconhecido) * Não tenho culpa se meu coração resolveu gostar da mesma garota que o meu irmão, e afinal somos gêmeos, estamos acostumados a dividir tudo desde a barriga.

( Você) * Eu vou fazer de conta, que não li isso, ok? *

Eu falo encerrando nossa conversa assim que chego no hotel, Jason me deixa na porta e eu sigo para meu quarto enquanto ele guarda o carro, no meio da caminho encontro os G's e Bill que abre um sorriso assim que bate os olhos em mim, eu sempre me sentia a pessoa mais importante do mundo quando ele fazia isso.

- Oi linda! - Ele fala me dando um beijo na bochecha.

- Oi, Bills. - Respondo dando meu melhor sorriso.

- Amo quando me chama assim sabia? - Ele segura minha mão entrelaçando nossos dedos, Bill parecia necessitar de toque físico.

- Que bom, eu ficaria chateada se você não gostasse. - Falo fazendo um biquinho como uma criança pirracenta.

- E ai Julls! - Gustav fala estendendo a mão para que eu batesse.

- E ai. - Respondo tímida, eu ainda não sabia lidar com a forma que eles me tratavam.

- Olha se não é a Júlia do Bill toda maravilhosa. - Georg fala se aproximando com as mãos no bolso.