Provador

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Já se passaram três dias desde que estou alojada no quarto de hotel do Kaulitz, Bill era um amor, e cuidava de mim como se eu fosse uma princesa.

Tom tentava se aproximar, mas seu jeito grosseiro e fechado fazia com que a gente se desentendesse quase sempre.

Ele sempre saia depois de uma discussão nossa, e todas as vezes os paparazzis e sites de fofoca mostravam ele com alguma garota, quando ele tinha vontade de ficar comigo ele me procurava, e todas as vezes eram nós três, eu, ele e Bill, não posso negar que adorava ser submissa desses dois, mas as vezes me sentia usada por Tom, como se eu fosse só mais um brinquedinho que ele podia usar o quanto quisesse e depois me largar de canto.

-Toc toc, posso entrar? - Bill aparece na porta do meu quarto me trazendo de volta dos meus pensamentos. 

 - Oi Bills, pode entrar. - Falo me sentando na cama e cruzando as pernas como uma borboleta.

Ele se senta na beirada da cama, e me encara.

- Bom, como você sabe o show é amanhã e eu sei que você não tem muitas roupas, queria te levar para fazer compras. - ele termina a frase finalmente tomando ar e me fazendo rir do seu desespero. 

- Relaxa Bills, eu não vou sair correndo. - falo ainda rindo. - Mas eu não tenho dinheiro para compras, eu tenho algumas economias, mas eu nã...

- Acho que você não entendeu. - ele me interrompe. - eu vou te levar para fazer compras, eu vou pagar.  - Ele exibe o cartão black em uma das mão e o balança no ar. 

- Você é um exibido sabia? - Falo semicerrando os olhos como se desaprovasse aquela atitude. - Quais são as minhas opções? - falo sabendo que eu não teria escolha.

- Bom, ou você vai comigo e escolhe o que você gosta e depois voltamos pra casa felizes... -ele faz uma pausa. 

- Ouu - Pergunto ansiosa. 

- Ou eu vou sozinho, compro o que eu acho que combina com você e volto para casa com um mundo de roupas, porque no meu pensamento qualquer coisa fica boa em você. - ele me da um sorriso maroto.

- Você é um safado sabia? - falo fingindo pensar. - Prefiro a primeira opção. 

Eu me levanto para me trocar e Bill continua sentado. 

- Não vai me dar um pouco de privacidade? - pergunto quando começo a tirar a blusa e percebo que ele continua ali. 

- Não tem nada ai que eu já não tenha visto. - ele sorri e se levanta vindo na minha direção, e meu coração dispara. - mas se é o que você quer, tudo bem. - Ele me da um beijo na testa e sai. 

Eu pego uma das minhas poucas calças jeans e um suéter azul surrado que eu era apaixonada, o dia estava nublado então me permitia usa-lo, eu desço as escadas, saltitante, normalmente sair com Bill era sempre prazeroso. 

Meu coração dispara quando vejo Tom esparramado no sofá, sem camisa e jogando video game, eu já tinha visto aquele corpo nu várias vezes, mas eu não conseguia deixar de perder o ar toda vez que esbarrava com ele daquela forma. 

- Eu vou virar pó do tanto que você tá me queimando. - Tom fala percebendo meu olhar. 

- Eu nem tava olhando pra você garoto. - minto, e vejo Bill  se virar pra mim sorrindo. 

- Vocês dois se amam, mas são orgulhosos demais pra admitir. - O gótico fala pegando eu e tom de surpresa. 

A gente se encara e ele começa a rir. 

- A única pessoa que amo sou eu mesmo Billi. - Tom responde ironicamente.

Aquilo soou estranho, eu sabia que aquilo não era verdade, mas doeu como se fosse. 

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