A proposta

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Eu e Tom estamos sentados no gramado do letreiro.
   Eu me encaixo entre as suas pernas, usando seu peito como apoio para minhas costas e observar melhor a vista, já estava completamente escuro, e isso deixava tudo mais bonito, o céu era um mar de estrela em nossas cabeças.
Minha barriga ronca um pouco mais alto que o normal, estragando o clima.

- Acho que tá na hora de irmos. - O garoto fala quando percebe meu estado de fome.

- Eu concordo, e por falar em hora... - Eu falo pegando meu celular a tela acende revelando o horário 19:38. - Meu Deus, isso explica porque que estou com tanta fome. - Falo me assustando com o tempo.

- Vou levar você pra jantar. - Tom fala pegando minha mão me ajudando a levantar, e me guia por onde viemos.

- Eu nem estou arrumada. - Falo apontando para minhas roupas básicas.

- Você fica linda de qualquer jeito. - Esses elogios sempre me pegam de surpresa me fazendo corar, eu abaixo a cabeça para disfarçar. - Bill vai nos encontrar lá, como eu disse ele quer conversar com você.

- BILL O QUE?? - grito em choque, será que ouvi certo?

- Bill vai nos encontrar lá, na verdade ele escolheu o lugar. - o garoto repete com voz calma.

- Ele sabe que passamos o dia juntos? - pergunto lembrando de como ele ficou quando descobriu sobre Tom, e nós nem estávamos tendo nada, imagina quando ele souber sobre isso?

- Sim, ele sabe. Mandei mensagem pra ele assim que saímos do hotel, você vai entender tudo melhor, quando conversarmos.  - eu encaro Tom, incrédula de que ele jogaria aquela bomba toda em mim, qual era o sentido de avisar para o irmão, que estava saindo com a garota que ele gostava?
Aquilo não fazia sentido na minha cabeça.

Nós seguimos pelas ruas cheias da cidade, eu passo o caminho inteiro, pensando no que vou dizer para o Emo sentimental, pensando em qual vai ser sua reação.  As vezes troco olhares com Tom, que parece super calmo pra quem passou o dia com a garota que o irmão era apaixonado.
Chegamos em um restaurante oriental tão lindo, que por um segundo me fez acreditar que estávamos no próprio Japão.

- Espero que goste de comida japonesa. - Tom fala me trazendo de volta a realidade.

- Na verdade, eu nunca comi. - Falo sem graça.

- Tá falando sério? - O branquelo do meu lado pergunta sem acreditar.

- Bom, sempre achei muito caro e nunca foi algo que eu realmente tive o interesse de experimentar. - Justifico

- Bom, pra tudo tem uma primeira vez. - ele fala descendo do carro, eu respiro fundo e o sigo.
Dentro do restaurante era tão lindo quanto fora, mas não tinha cadeiras, eram mesas baixinhas com velas posicionadas milimetricamente no centro, e no chão tinha pequenas almofadinhas, que eu creio ser para sentar, era tudo muito detalhista, eu me preparo para sentar, olhando em volta a procura do meu vocalista preferido, meu coração quase saindo pela boca de ansiedade.

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