A primeira vista.

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(Bill)

"Algum tempo atrás "

Eu estava deitado tentando dormir após chegar tarde do show da madrugada anterior.

Eu estava quase pegando no sono, quando começo a escutar um barulho vindo do andar de cima, como se alguém estivesse pulando.

- Porra, é sério isso?

Eu me levanto, e me dirijo até o quarto do responsável por interromper meu descanso.
Eu sabia que era no quarto acima do meu então seria o 1065.

Eu esbarro com um segurança do tamanho da porta dupla parado ali, eu engulo seco, sabendo que eu poderia ter sérios problemas.

- Oi, será que eu poderia trocar uma palavra com a pessoa desse quarto? - pergunto suavemente.

Ele se afasta me dando espaço para bater na porta, por um segundo achei que ele me impediria.

Eu dou três batidas na porta, e escuto passos pesados vindo em minha direção.
Era um andar luxuoso, um pouco mais do que o andar que eu estava, que eu e a banda decidimos pelo fato de pagar um pouco mais barato, por não saber quanto tempo ficaríamos hospedados ali.

A pessoa abre a porta, uma garota, devia ter uns 19 anos, e era a coisa mais linda.
Seus cabelos longos e negros, caiam em ondas cheias em seu ombro, seus olhos castanhos e grandes coberto por um cílios espesso me fitavam com choque, sua boca estava aberta eu um perfeito "O", ela com certeza sabia quem eu era.

- Bi-Bill Kaulitz? - ela gagueja.

- O próprio. - respondo sorrindo. Toda a minha vontade de brigar por meu sono ser interrompido havia sumido. - Você tem filhos?

A pergunta parece ter pego a garota de surpresa.

- Ah, não! MEU DEUS, DE JEITO NENHUM. - ela fala ficando vermelha.

- É que eu ouvi os pulos na cama, e as gargalhadas, achei que tivesse alguma criança nesse andar. - falo segurando o riso pelo constrangimento da garota.

- Hm, era só eu. Me desculpa, não estou acostumada a ter uma cama tão grande só pra mim, acabei me empolgando um pouco. - ela fala corando ainda mais e abaixa a cabeça.

O riso que eu reprimia se transformou em uma gargalhada alta, a garota me olha confusa.

- Não entendi qual é a graça. - ela cruza os braços, me fazendo parar de rir

- Me desculpa, é que foi engraçado ver seu rosto envergonhado. - falo enxugando uma lágrima.

- Vê isso aqui também vai ser engraçado. - ela fecha a porta na minha cara.

- Mas eu só... - falo pra porta já fechada. - Ela nem me falou o nome dela. - olho pro segurança grandão, que estava rindo descontroladamente.

O tempo foi passando, e aquela garota ocupava a maior parte da minha mente, eu a queria.

Eu a via transitando pelos corredores do hotel, sua área preferida era a biblioteca e a piscina.

Ela estava sentada, na borda da piscina com um biquíni preto, eu a observava, seus seios minimamente cobertos pela parte de cima, sua barriga exposta, suas pernas e coxas fartas, ela parecia ter sido desenhada.

Meus pensamentos me levam longe, eu queria aquela garota, queria fazer ela gozar gritando meu nome, queria deixar marcas por todo seu corpo, queria sentir sua boca colada na minha.

Quando volto a mim, percebo que estou duro, eu saio correndo e pulo na água fria, espirrando água em todo mundo, inclusive na garota que reclama.

Eu me viro, de costas para que ela não me veja, e saio da piscina voltando para o quarto.

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