Num impulso desesperado, meus olhos encontram um objeto qualquer próximo a mim, um abajur. Ao ver o objeto ao meu alcance, não penso duas vezes. Minhas mãos tremendo, agarro o abajur e o lanço com toda a força na direção do homem armado.
O abajur voa pelo ar e atinge o homem no ombro, causando um momento de distração. Dylan aproveita essa oportunidade e se lança sobre o homem, agarrando seu braço e lutando para desarmá-lo. Os dois se debatem, rolando pelo chão, enquanto a arma é disputada entre eles.
— Dylan, cuidado! — grito, desesperada.
Meu coração dispara enquanto observo a luta frenética. Dylan é corajoso e determinado, mas o homem armado é mais forte e experiente. Meu desejo é intervir e ajudar Dylan de alguma forma, mas sei que qualquer movimento errado pode piorar a situação.
Observo atentamente, procurando uma abertura, uma oportunidade para agir. Vejo um objeto próximo a mim, uma garrafa de vidro vazia. Agarro-a rapidamente e, com a adrenalina tomando conta do meu corpo e avanço em direção à luta. Ergo a garrafa de vidro e, com todas as minhas forças, acerto o homem na cabeça. O impacto faz com que ele solte a arma por um breve momento, tempo suficiente para Dylan se levantar e recuperá-la.
Os dois se afastam um do outro, recuperando o fôlego. Dylan segura firmemente a arma, apontando-a para o homem, enquanto o ferido tenta se recompor.
— Desista agora! — Dylan exclama com voz firme.
O homem, com o rosto ensanguentado, esboça um sorriso cínico.
— Você não tem coragem de atirar, garotinho. Acha que é capaz de me matar? Eu sou um assassino de aluguel, não tenho medo de você.
— Ah, não? — Dylan mira a arma no pé dele e atira, sem pensar duas vezes. Eu dou um grito de horror.
A bala atinge o pé do homem armado, causando-lhe uma dor intensa. Ele solta um grito de agonia enquanto cai no chão, segurando o ferimento. Dylan permanece firme com a respiração ofegante.
— Eu te avisei. Desista agora, ou a próxima bala vai acabar com você de vez — Dylan ameaça.
O homem, com o rosto contorcido de dor, olha para Dylan com ódio.
— Você vai se arrepender disso, seu verme.
Dylan mantém a arma apontada para o homem, sem demonstrar nenhum sinal de fraqueza.
— Dylan, o que faremos agora? — pergunto, sentindo meu corpo tremendo de exaustão. Meus olhos encontram os dele, buscando orientação em meio ao caos.
— Barbie, lá na cozinha tem algumas cordas. Traz para mim, por favor — Dylan responde, mantendo o homem sob mira.
Sem hesitar, corro em direção à cozinha e encontro algumas cordas em uma gaveta. Volto o mais rápido possível, entregando as cordas para Dylan. Ele se aproxima do homem caído, ainda segurando a arma, e o amarra.
Enquanto Dylan finaliza as amarras, percebo a gravidade da situação. Respiramos aliviados ao ver que o homem armado está temporariamente incapacitado, mas ainda há muito a ser feito.
— E agora, Dylan? O que faremos com ele? Devemos chamar a polícia? — pergunto, preocupada.
— Ainda não. Eu preciso fazer algumas perguntas a ele — ele responde, mantendo os olhos fixos no homem amarrado.
Sinto um calafrio percorrer minha espinha ao ouvir a resposta de Dylan. Ele se aproxima do homem caído e o encara com seriedade.
— Quem te contratou para me eliminar? Abre a porra do bico, ou eu te mato aqui, agora — Dylan pergunta com a voz ameaçadora.
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O Professor - Livro 2
Roman d'amourApós Clara descobrir que o atual namorado de sua mãe é na verdade Eric, seu ex-namorado, ela se vê diante de um grande dilema e precisa decidir se deve confrontá-los ou guardar segredo. Enquanto isso, Dylan retorna à cidade para tentar superar seus...