XXVIII - despertar

2K 104 301
                                    

O som do mar junto com os raios de sol que adentram as janelas com as persianas abertas me trazem o despertar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O som do mar junto com os raios de sol que adentram as janelas com as persianas abertas me trazem o despertar.

Me dou conta de onde estou, da cama bagunçada, da mão de Alessandro firme contra a minha em sua barriga, eu abraçada em suas costas sentindo seu cheiro, a temperatura no toque de meus lábios e contra meu corpo inteiro.

Ao me desvencilhar dele, Alessandro geme algo mas eu não entendo, rumando eu para o banheiro em seguida.

Depois de toda a nossa noite, tudo o que preciso é de um banho.

O primeiro jato de água quente em minhas costas me arranca um gemido, um muito bem vindo. No espalhar do sabonete em minhas palmas e logo em meu corpo, encontro os resquícios deixados por ele em minha pele, marcas estas que vão muito além de todo o nosso contato. São lembranças visíveis, palpáveis, detalhes ocultos que provam nossas juras e a intensidade do que somos.

Há o desenho de seus dedos em minha cintura, um leve arroxeado onde recordo nítido ele me segurando, me apertando, me movendo contra seu corpo deliciosamente.

Em meu ombro há a marca de seus dentes, avermelhada e levemente dolorida mas cheia da lembrança de como ele a fez, gemendo contra a pele, sua língua suavizando a carga de desejo que ele depositou em seu ato.

Gosto de sair do banheiro e o encontrar ainda dormindo, levemente coberto pelo lençol com o edredom caído ao lado da cama.

Tentando não fazer barulhos, encontro uma roupa confortável na mala e a visto, descendo as escadas logo em seguida.

Preparo um chá para mim e um café para ele, subindo novamente as escadas com ambas as xícaras fumegantes e as deixando no aparador para subir na cama outra vez em busca do despertar dele.

Alessandro não se move, aproveito para me aconchegar novamente em suas costas, beijar sua omoplata e correr meus dedos em sua cintura, na busca de sua mão.

Ele suspira, enlaça seus dedos com os meus e geme baixinho com mais um beijo meu, este no centro de suas costas.

—Acorde, fiz café pra você. —digo contra sua pele, adorando como ele se arrepia e respira fundo, se desvencilhando do toque para girar, me abraçar forte e me puxar para seu peito.

—Hm, bom dia, panterinha.

O tom de sua voz é uma delicia pela manhã, aquele tom rouco e sensual que me faz ter borboletas no estômago.

Ergo meu rosto para ele, vendo seus olhos ainda fechados, seus dedos subindo e descendo em minhas costas.

Quero muito, muito beijar sua boca.

E não só hoje. Talvez para sempre seja uma boa duração.

E quando me aproximo para tal, ele comprime os lábios e acena em negativa.

Em Nome do Argumento - Simone e Alessandro - SimolonOnde histórias criam vida. Descubra agora