Capítulo Doze

1.4K 233 28
                                    

Olá amorecos!! Como vocês estão? Preparados para mais um capítulo? Espero que sim, não se esqueçam da estrelinhas e dos comentários. Beijos e Abraços. BOA LEITURA!

***

PRÓXIMA POSTAGEM: 14/07

***

TEXTO SEM REVISÃO...

***

            Uma caneca de café é colocada em minha mão, já havia amanhecido. O corpo da jovem foi levado em sigilo para o hospital que a família gerencia, lá seria feito um exame de DNA para identificar se era ou não Francesca Esposito.

É ruim da minha parte torce para que não seja Francesca? Se não for significa que ela ainda está por aí, em qualquer lugar, mantida contra sua vontade e que outra pessoa inocente foi por morto só para que o Colecionador desse um aviso e caso o corpo seja dela, significa que ela está encontrou a paz, que seu sofrimento acabou, mas também outras pessoas sofrerão a perda.

Hector está cuidando de tudo, o quarto está sendo limpo por profissionais, os funcionários que sabem do ocorrido foram pagos para manterem a boca fechada. Bem, eles já são pagos para isso, já que para trabalhar aqui, você tem que ser cego, surdo e mudo. No entanto, meu irmão deu um extra como aviso com Carter junto, assim o aviso seria mais profundo se é que entende.

Afasto as vozes a minha volta. O escritório está cheio e todos falam ao mesmo tempo, todos querendo a mesma coisa: respostas. Mas elas estão tão longe de serem alcançadas.

O cheiro do café preenche o meu nariz, ergo a caneca até a boca tomando um pequeno gole, deixando o calor aquecer meu corpo. Não consigo explicar o que estou sentindo. No começo foi puro choque quando vi o corpo daquela jovem, sua cabeça caída para o lado em uma tentativa de decapitação, seu couro cabeludo, só de pensar meu corpo já treme. Aquele momento em que encontrei a menina ficará gravado em minha mente, acho que por toda a minha vida ou enquanto eu me importar.

Nunca tinha visto algo assim, desde quando fui resgatada a mais ou menos quatro anos atrás, nunca fiquei tão envolvida nos negócios da família. Eu era protegida, vivia em um mundo só meu onde eu ajudava a mãe com os eventos beneficentes e de vez em quando Dimitria em sua casa de acolhimento, é claro que presenciei toda a coisa com o grupo religioso, porém todo o País ficou sabendo daquilo.

Então quando vi fiquei em choque, eu sentir minha alma saindo do meu corpo e sendo bem sincera, não sei se ela voltou, porque sinto um grande vazio em meu peito como se faltasse algo. O calor que sentir ao tomar um gole do café se foi e volta a ficar, me sentir fria. Depois do choque ter passado eu sentir raiva e frustração. Como esse cara teve a coragem de entrar no hotel e ter feito aquilo? Como ele pode pegar uma pessoa inocente e fazer o que ele fez, toda a tortura, o modo em que a matou e a deixou lá, como se ela não valesse nada. Se ele fez isso com ela, pego-me imaginando o que ele faz com os colecionáveis dele?

Balanço a cabeço não querendo pensar nisso mesmo que esse pensamento não saia da minha mente, porque ele me quer, isso é um fato que ele já deixou bem claro. Então... o que ele fará se conseguir me pegar? O que ele fará comigo? Não que eu á deixar esse filho da puta me pegar. Agora, sentada em um poltrona com uma manta em volta do meu corpo, uma caneca de café que já deve está gelada em minha mão e um monte de gente discutindo o que farão a seguir, eu não sinto nada.

Vazio.

Um profundo e escuro vazio.

Esse homem, ele entrou em nosso território, em nosso local seguro, ele torturou e matou uma jovem mulher bem debaixo dos nossos narizes. Solto um pequeno bufo, não consigo me conter quando o bufo se transforma em riso e eu não consigo me controlar, o riso toma conta e acaba se virando grandes gargalhadas.

Adotada pela Máfia - Aos olhos da Máfia - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora