Capítulo Capítulo Cinco

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Olá amorecos!! Como vocês estão? Ansiosos para mais um capítulo? Espero sim, hein... não se esqueçam da estrelinha e dos comentários. Beijos e Abraços. BOA LEITURA!

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PRÓXIMA POSTAGEM DIA: 26/04

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TEXTO SEM REVISÃO...

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Dominic – dois dias depois...

Pela janela do carro, observo as ruas movimentada de uma noite em Vegas enquanto passamos indo direto para o clube. Tamborino os dedos da minha mão direito em minha perna pensando em tudo o que aconteceu no silêncio confortável que há dentro do carro. Toda essa merda com o Colecionador, só de pensar nele já faz com meu minha cabeça lateja. Vencemos uma guerra só para começar outra. Quando teremos alguns anos de paz?

Paz, nem sei o que é essa merda, não há paz no mundo em que vivo, derrotamos uma cobra e outra se ergue em seu lugar. Lutamos dia e noite por território, para continuarmos no comando da cidade, somos os melhores em tudo, no entanto sempre há um custo quando se está no topo.

Como enfrentar algo que não sabemos nada? Bem, tirando o fato que o desgraçado coleciona pessoas. Merda! Sei que existe vários sádicos filhos da puta que tem gostos diferentes que nem consigo explicar, porém, colecionar pessoas só porque nasceram diferentes? Quão fodido é esse cara?

Esfrego minha nuca. Sei que Francesca Esposito é alguém importante para Aléssio e que ela estava sobre a proteção dele e faremos de tudo para recuperá-la, mas ela não é importante para mim e nem para a minha família, não devíamos estar no meio disso. Não é uma guerra para lutarmos e mesmo assim estamos tão envolvidos que as consequências já estão batendo em na nossa porta, nosso clube foi explodido e pessoas inocentes foram pegas em meio a uma batalha em que elas não estavam guerreando.

O estrago já foi feito e não adianta ficar aqui resmungando e reclamando, já estamos entalados na merda mesmo. Tudo o que tenho que fazer é manter o foco e proteger Zoe, algo que não fiz e me culpo por isso todos os dias.

Ainda me lembro daquela noite, do zumbindo em meu ouvido, do desespero que sentir quando tudo foi pelos ares, consigo me lembrar do pânico que se infiltrou em meu corpo ao procurar por Zoe e quando fomos emboscados e levei aqueles tiros, tudo o que eu pensava era nela e no fato que eu estava abatido, que não poderia protege-la. Todavia, o pior, o pior foi quando acordei e soube que ela tinha sido levada.

Não preciso fechar meus olhos para lembrar do momento exato em que ela apareceu em alta velocidade naquele carro e o estado que ela estava, coberta de sangue. Com as mãos tremendo e a voz embargada.

– Foi o dissera antes de desmaiar.

Consigo ver, lembrar aquela noite nitidamente. Todos os dias e em todos os momentos. A culpa corroendo-me bem devagar, como uma traça.

Balanço a cabeça tentando me concentrar em quem tenho que ser nesse momento e no que tenho que fazer. Nesse momento, não posso ser o homem apaixonado e preocupado com sua mulher, eu tenho que ser a porra do mafioso.

O carro em frente ao clube onde a explosão aconteceu. Sem sair do carro, olho pela janela, se não fosse o ocorrido, estaria lotado, teria uma enorme fila do lado de fora cheia de jovens torcendo para terem uma oportunidade para entrarem e do lado de dentro, a música estaria pulsando, o bar lotado e a pista de dança com homens e mulheres dando o melhor de si para encontrar alguém pra sanar seus desejos.

Adotada pela Máfia - Aos olhos da Máfia - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora