Capítulo Trinta e Um

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Olá amorecos! Desculpe o atraso, essa semana foi corrida, pois o livro será lançado na Amazon e eu passei os dias indo ao médico e fazendo exames. Mas aqui está o capítulo. Espero que gostem, não se esqueçam da estrelinha e dos comentários. Beijos e Abraços! BOA LEITURA!

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TEXTO SEM REVISÃO...

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Dominic

Dentro do jato particular de combate que o Presidente nos mandou, ajeito meu colete a prova de balas, são quatro horas de voo até Washington, D.C. Quatro malditas horas a mais que aquela desgraçada tem com minha mulher. Tempo o suficiente para minha Zoe ser machucada, abusada. Merda, só de pensar nisso já fico angustiado.

Nosso plano era sólido. Assim que soubemos quem era o Colecionador – nesse caso a Colecionadora – mandamos as imagens e as provas para o Presidente já que o envolvia indiretamente, então o plano foi formado, temos vinte homens dentro do avião e quando chegarmos em Washington no aeroporto secreto do Presidente, haverá uma equipe tática nos esperando.

Iremos agir de modo seguro e legal. Bem... não tão legal assim, mas as autoridades não precisam saber. Nesse caso, eles saberão o que o Presidente permitir. De uma coisa tenho certeza, Gregory será entregue para as autoridades, mas Ava Queen não, ela será nossa.

Respiro fundo. Olho para o relógio em meu pulso contando as horas para chegarmos. Sinto o peso do colete contra meu corpo, não sou a favor de termos colocado essa merda, nossas roupas eram a prova de balas, não precisávamos de um colete pesado, isso só dificultaria nossos movimentos, no entanto essa merda é necessária porque não queríamos que descobrissem que tínhamos posse de algo tão necessário. Roupas comuns a prova de bala.

Se o mundo soubesse disso... seria uma merda, um trunfo para nossos inimigos e não queríamos isso, porque esse é o nosso trunfo. Pegando meu celular, ligo-o, clico no aplicativo de rastreamento, observo o ponto verde indicando Zoe. Aperto meu celular sentindo meu sangue ferver, não a protegi. Porra... eu não a protegi, estava lá, mas totalmente inválido.

Uma bomba. Ava Queen colocou uma bomba embaixo do nosso carro por meio da porra de um drone. No exato momento em que eu ia fazer uma manobra para tentar nos afastar daqueles carros, ela adicionou aquela merda que foi o suficiente para capotarmos e me fazer apagar.

Sinto uma mão por cima da minha, ergo meus olhos, encaro o olhar sombrio de Hector, meu irmão.

- Você precisa está com a cabeça no lugar, Dominic, esteja em foco, não pense com a porra do coração. – diz ele. Como se fosse tão fácil assim. – Esse é um negócio como qualquer outro, entraremos, acabaremos com a porra toda e traremos um dos nossos para casa. – Irritado com sua fala, tiro sua mão da minha.

- Vá se foder, Hector. – digo entre os dentes. – Não sou igual a você, idiota. Eu tenho sentimentos. – falo, ele dá de ombros.

Nada, nenhuma emoção em seu olhar, nem mesmo um resquício indicando que possa estar ofendido.

- Entre na porra do foco, Dominic. É uma ordem. – Com isso ele se levanta indo para o outro lado do avião se sentando de frente para Raphael.

As vezes eu até queria ser como ele, sem emoção, controlado, sempre pensando com a razão, só que não consigo, Hector nasceu assim e por mais que ele consiga esconde muito bem quem ele é em público, ele não consegue esconder de nós, família. É até bom não sentir, na posição dele também desejaria ser assim, no entanto às vezes me pego pensando em quão solitário e vazio desse ser para ele.

Adotada pela Máfia - Aos olhos da Máfia - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora