Adotada pela Máfia - Aos olhos da Máfia - Livro 3

Capítulo Trinta e Dois

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TEXTO SEM REVISÃO.

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Zoe

Meu coração bate forte em meu peito, tento me mover, mas Ava tem seu aperto contra mim, sua arma apontada para a minha cabeça. No momento em que as explosões começaram e as luzes se apagaram, ela entrou em minha gaiola mantendo meu corpo contra o dela e sua arma contra mim.

Não saber o que está acontecendo fora daqui é agoniante, a espera para ser encontrada, para poder ver Dominic e saber que tudo ficará bem e que levaremos todas essas pessoas para fora daqui, que ela poderão recomeçar, que terão algo melhor do que essa merda fodida.

- Vamos vê o que eles faram quando encontra-la em meu poder, na mira da minha arma... – desdenha, Ava.

Acho que além de insana, ela tem problema de memória. Sério mesmo que ela realmente acha que ainda tem poder aqui? Que eu sou uma pobre coitada? Fez um discurso sobre mulheres serem subestimadas e ela está fazendo o mesmo comigo. Quero rir dela, mas me controlo, mantenho o foco, abro e fecho as mãos controlando minha respiração à medida que faço os movimentos nas mãos. Mantenho meu foco a minha frente.

Segundos se tornam minutos, até que ouço barulho de porta explodindo, vozes e passos firmes, de botas.

Homens vestidos de presto com roupas de combate começam a aparecer, armas em punhos, rostos tampados.

- Ela está aqui! – Suspiro aliviada quando ouço a voz de Noah, meu segurança.

Ele está bem o que significa que Emílio também está. É muito bom saber disso. Céus, eu estava preocupada com eles, merda! Espero que Dominic esteja aqui, pensei tanto em tê-lo me resgatando que havia me esquecido do estado que ele estava no carro.

- Ah, aí está ele. – Ava diz.

Minhas pernas por um momento se enfraquecem quando vejo Dominic, ele está sem máscara, sua arma apontada para a doida que acha que me tem. Dou a ele um pequeno sorriso querendo mostrar que estou bem e que ele não precisa se preocupar.

- Estávamos te esperando. – comenta ela atrás de mim.

Ela pressiona a ponta da arma ao lado da minha testa com força, tenho certeza que deixará uma fodida marca.

- Sua garota aqui tinha a certeza que viria. – diz ela. – Há algo martelando em minha cabeça.

"Insanidade." Quero poder dizer, mas controlo esse desejo, tenho que ser esperta e agir no momento certo.

- Como descobriram onde estávamos? Poucos sabem dessa casa. – questiona ela.

Ergo minha mão para ela.

- Chip rastreador. – comento.

- Impossível, passei um escâner em seu corpo, não havia nada. – indaga.

- Aprendemos com o tempo, o chip é indetectável. – digo a ela que esbraveja vários xingamentos.

- Solte-a, Ava. – ordena Dominic. – Seu jogo acabou, está sem saída, olhe em volta, você está na mira de todos. – Dom diz.