Cap 53

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By S/n Denver's

S/n : E como você sabe cinco, eu fui feita de experimento pela comissão dos 2 aos 6 anos, após Reginald me fez de experimentos até os 14
onde em um de seus experimentos eu entrei em um coma subconsciente por 40 anos, 40 ANOS VIVENDO NO VAZIO! Vivendo entre as linhas do tempo, sem uma ALMA! E com 14 anos quando finalmente consegui fugir e viver uma vida "normal" entre muitas aspas. Então por favor ME DE ESSA MALETA!

Cinco : S/n eu não posso.

S/n : CINCOOO! - envio de imediato para o garoto 5 armários pesados em sua direção, que batem diretamente nele o empurrando da escada com a pancada sem lhe dar tempo para teletransportar

CINCO! - Vânia grita vendo toda a cena de fundo

Vânia : Cinco acorda PELO AMOR DE DEUS, ALGUÉM, AJUDA! - grita pelos outros Hargreaves.

Meu Deus cinco - diz Alysson chegando no lugar

Logo o arrependimento toma conta de mim, meu Deus oque eu fiz, eu não posso ter ferido outra pessoa, ter ferido minha alma gêmea.

Minhas mãos cessam com o vermelho, a ventania se acalma e os móveis voltam pro lugar, menos aqueles destruídos.

S/n : Meu Deus cinco - corro em direção ao garoto

SAI S/N - grita Alysson

S/n : NÃO! NÃO! ALYSSON FOI SEM QUERER DESCULPA. - digo em prantos já chorando pelo número 5 desmaiado ali na minha frente

Luther e Diego o leva pra sala de enfermagem
Mas não me deixam entrar

Volto pro meu quarto e deito na cama, girando pra um lado e para o outro tentando se quer pregar os olhos mas não consigo dormir, não dá!
Ele não sai da minha cabeça.

Horas se passaram ali, em meus pensamentos, até que decido ver o garoto, os Hargreaves ja voltaram a dormir, mas eu não.

Entro na sala de enfermagem avistando o garoto deitado, sua testa está enfaixada, seus lábios cortados, mas o menino dormia como um anjo.

Cinco oque eu fiz - susurro pra mim mesma sentando em uma cadeira perto da caminha - me perdoa - desce uma lágrima solitária pela minha bochecha

S/n : Acorda por favor - susurro - ei, eu faço café se você quiser, só acorda garoto - mais duas lágrimas descem a minha bochecha.

Me contentando que o menino só acordaria amanhã, me levanto me retirando da sala

Ei - sua voz rouca me faz estremecer

Volto correndo pra perto de sua cama implorando por desculpas

Cinco: Calma s/nzinha, eu to bem - diz o menino abrindo seus olhos cor esmeralda - eu te desculpo pequena

Imediatamente sinto uma corrente energética entre nós, não sei dizer a emoção, mas é como se fosse um frio na barriga, ou melhor...como se milhares e milhares de borboletas estivessem batendo suas asas.

Cinco: Só pra constar, ta me devendo uma xícara de café. - ele escutou.

Riu fraco

S/n: Promessa é promessa né - digo olhando suas mãos a centímetros das minhas, nem reparei meu braço apoiado na sobra da cama ao lado do seu tórax, e suas mãos em cima do seu abdômen quase a milímetros de distância das minhas

Cinco: Eu acho - começa a dizer calmamente - que a mais bonita cor que já vi dos seus olhos, são essas. - e finalmente sinto seu toque, suave, delicado, seus dedos são ríspidos mas ao mesmo tempo aconchegantes, com toda certeza deve ter calos nas suas mãos, mas seu pequeno toque, me fez arrepiar a espinha.

S/n: E qual cor está? - pergunto quase rouca

Cinco: Roxo, mas não um forte - olha fixamente meus olhos - é um roxo delicado, claro, quasee lilás, mas não chega a ser lilás, ao mesmo tempo que é calmo, tranquilo, ele é obscuro e tem medo.

Cinco: Me diz, oque significa roxo? - pergunta

S/n: Eu não sei - sai num tom quase de sussurro - eu não faço ideia Hargreaves

Cinco: Bom...pode ver esse meu curativo? - diz soltando minha mão.

S/n: Sim, minha vez de retribuir - levanto a faixa de sua testa vendo um corte sangrento, tiro a faixa pegando algodão e gases, limpando delicadamente sua testa , após, pego uma nova faixa e passo cuidadosamente de novo em torno da sua cabeça

S/n: De nada - me gabo igualmente ele fez uma vez comigo!

S/n: Bom, só vim ver se você estava bem seu velho! Pra sabe, não me sentir culpada - rimos.

Cinco: A com toda certeza mini gestora. - provoca

S/n: Vou ir deitar, volta a dormir número cinco.

Levanto da cadeira me virando para sair.
Quando sinto sua mão entrando em contato com a minha pele novamente me segurando

S/n - diz o maior.

Cinco: Fica essa noite aqui, comigo.

Estremeço com seu pedido, novamente essas borboletas voam pela minha barriga.

S/n: Claro - digo fraco

Faço menção de sentar na cadeira, mas ele me interrompe.

Cinco: Não, aí é horrível pra dormir - diz calmo

S/n: E oque você sugere? - pergunto pro garoto.

Cinco: Vem - ele se movimenta um pouco mais pro lado - deita aqui.

A ideia de deitar junto ao cinco me faz arrepiar, sinto como se mini explosões estivessem acontecendo dentro de mim.

Me deito devagar junto a ele com receio de machuca-lo

E assim adormecemos...

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⏰ Última atualização: Jun 12, 2023 ⏰

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